VIDA URBANA
PB reduz casos de dengue, zika e chikungunya, mas 44 cidades têm risco de surto
Foram registrados dois casos de morte por suspeita de arboviroses no estado.
Publicado em 05/02/2019 às 8:13 | Atualizado em 05/02/2019 às 10:11
A Paraíba registrou redução nos casos notificados de dengue, zika e chikungunya, em janeiro deste ano. O dado é do boletim epidemiológico das arboviroses divulgado na segunda-feira (4) pela Secretaria de Saúde. Apesar do dado positivo, 44 cidades paraibanas apresentam risco de surto das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
De acordo com os números do segundo boletim epidemiológico, entre 30 de dezembro de 2018 a 19 de janeiro de 2019, foram registrados 90 casos suspeitos de dengue contra 158 notificados no mesmo período do ano passado, uma redução de 43,04%. Quanto à zika vírus, houve registro de apenas um caso, enquanto em igual período de 2018 foram seis, uma queda de 82,33%; e a chikungunya registrou 14 casos, uma redução de 68,89% em relação ao ano passado, quando foram notificados 45 casos.
“Os dados de 2019 são preliminares e estão sujeitos à alteração no sistema de informação pelas Secretarias Municipais de Saúde, o que pode ocasionar diferenças nos números de uma semana epidemiológica para outra”, explicou a gerente operacional de Vigilância Epidemiológica, da SES, Talitha Lira.
Até a 3ª semana epidemiológica, foram registradas duas notificações com suspeita de morte por arbovirose, sendo uma em João Pessoa e outra em Soledade. Ambos seguem em investigação aguardando resultados laboratoriais.
Combate
Entre as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, foi realizado o 1º Levantamento Rápido de Índice para Aedes - LIRAa/LIA, pelos municípios paraibanos. Dos 223 municípios, 219 enviaram os resultados. Destes, 44 apresentaram situação de risco para surto; 126 estão em situação de alerta e 49 em situação satisfatória.
O LIRAa é um método norteador nas ações de vigilância ambiental para os gestores municipais. Diante disso, a Secretaria de Saúde recomenda que implementem as estratégias e ações já elaboradas nos Planos de Contingência das Arboviroses; sensibilizem a população para eliminação de criadouros do mosquito e qualifiquem os profissionais da rede de atenção a saúde, em todos os níveis assistenciais no manejo clínico para arbovirose.
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