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VIDA URBANA

PB tem 4ª pior taxa de mortalidade de crianças do Nordeste

Em 2008, o número de crianças paraibanas que morreram antes de completar um ano de vida chegou a 849. É a quarta pior taxa do NE. Estado campeão foi a Bahia.

Publicado em 03/06/2010 às 8:15

Luzia Santos
Do Jornal da Paraíba

Em 2008, o número de crianças paraibanas que morreram antes de completar um ano de vida chegou a 849. Esta é a quarta pior taxa registrada na região Nordeste. O estado campeão de mortalidade infantil no nordeste brasileiro foi a Bahia, com 2.822 óbitos de crianças menores de um ano. Em seguida apareceu Pernambuco, com 2.045 mortes e Ceará, com 1.186. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que divulgou ontem informações sobre estatísticas do registro civil no país.

Em relação às mortes registrados no Estado, o IBGE mostrou ainda terem ocorrido, no ano pesquisado, 612 óbitos durante a gestação. Neste caso, o Estado também apresenta índice que o enquadra na quarta pior colocação da região Nordeste. Na Bahia aconteceram 2.321 óbitos fetais enquanto em Pernambuco, 1.442, e no Ceará, 794.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) a indicação do óbito fetal é dada pelo fato de que, após a separação do corpo materno, o feto não respire ou mostre qualquer outra evidência de vida, tais como: batimento do coração, pulsação do cordão umbilical ou movimento efetivo dos músculos de contração voluntária.

Segundo o levantamento do IBGE, 426 mortes de fetos aconteceram com 28 semanas ou mais de gestação, ou seja, as mulheres já estavam com sete meses de gravidez. Apesar das mulheres terem procurado assistência médica, 406 perderam os bebês em hospitais. Outras 13 perderam o filho em casa. A maioria das mães que perdeu o filho tinha entre 20 e 24 anos.

O estudo também trouxe dados sobre o número de nascidos vivos. Segundo o IBGE, continua nascendo mais crianças do sexo masculino do que feminino na Paraíba. Das 58.759 crianças que nasceram no Estado e foram registradas em cartórios civis, 30.187 são homens e 28.557 mulheres. Em relação a taxa de natalidade houve um aumento de 0,6% em comparação com o ano de 2007, quando foram registrados 58.384 nascimentos. No Estado, 19 mulheres tiveram três ou mais filhos em uma única gestação.

Os dados do instituto de pesquisa mostram ainda que mais de duas mil crianças nascidas em 2008 não haviam sido registradas em cartórios. Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos - do Ministério da Saúde, apontaram que nasceram no Estado 60.885 bebês, mas apenas 58.759 foram registradas em cartórios.

A questão da maternidade em jovens com menos de 20 anos assumiu relevância social. Mais de 20% dos partos, o que corresponde a 12.314, foram de mulheres com idade inferior a 15 até 19 anos. A gravidez em idade muito jovem eleva os riscos de mortalidade para mulher e seus filhos, esse fenômeno atinge também uma grande proporção de adolescentes de classes menos favorecidas economicamente e em período de formação da educação básica, criando-se assim um agravamento de vulnerabilidade social.

A avaliação dos resultados das Estatísticas do Registro Civil revela que 98,5% dos nascimentos ocorridos e registrados no ano de referência da pesquisa ocorreram em estabelecimentos de saúde.

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Jornal da Paraíba

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