Percentual de pessoas com sintomas gripais na Paraíba é o maior do Brasil, diz IBGE

Mesmo em queda, a proporção de pessoas que apresentaram sintomas gripais na Paraíba é a maior do Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD) Covid-19, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (23). O percentual equivale a 330 mil pessoas que apresentaram algum sintoma de gripe.

Para realizar a pesquisa, o IBGE considera alguns dos sintomas de síndromes gripais, como febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de cheiro ou de sabor, e dor muscular.

Os moradores são entrevistados e não é necessário um diagnóstico médico confirmado. Uma leve diminuição na proporção de pessoas que apresentaram sintomas conjugados, que caiu de 1% em julho para 0,7% em agosto, passando de 39 mil para 28 mil pessoas. Esse indicador é formado pelos seguintes sintomas:

• Perda de cheiro ou de sabor;
• Tosse, febre e dificuldade para respirar;
• Tosse, febre e dor no peito.

Das pessoas que apresentaram algum dos 12 sintomas investigados, apenas 19,5% foram a estabelecimento de saúde, indicando queda, e se comparando ao percentual registrado em julho (22,5%).

Entre as pessoas que apresentaram sintomas conjugados, a procura por atendimento em algum estabelecimento de saúde foi bem maior (46,5%), mas também inferior à verificada no mês de julho (49,6%).

Testes para Covid-19

Até o mês de agosto, cerca de 9,2% da população paraibana havia feito algum tipo de teste para diagnóstico da Covid-19. O percentual representa 367 mil pessoas, e é maior que o observado em julho (290 mil pessoas).

A maior participação entre os que fizeram os testes (29,6%) é de pessoas com rendimento real domiciliar per capita de quatro ou mais salários-mínimos, seguida pelos que têm rendimento de dois a menos de quatro salários-mínimos (18,4%), de um a menos de dois salários (13,7%), de meio a menos de um salário (7,7%) e de menos de meio salário-mínimo (5,5%).

Pelo menos 199 mil dos testes realizado foram com exames de sangue, com amostra coletada por meio de furo no dedo. Outros 128 mil também foram de sangue, mas com amostra coletada da veia do braço, e 69 mil do tipo SWAB.