VIDA URBANA
PF descobre 2º imóvel da quadrilha que fez túnel
Polícia localizou no último domingo mais uma casa que teria sido alugada pelos criminosos que estavam fazendo a escavação.
Publicado em 29/10/2013 às 6:00 | Atualizado em 18/04/2023 às 17:36
Dando continuidade às investigações sobre o túnel que estava sendo escavado para roubar uma empresa transportadora de valores na cidade de Patos, Sertão da Paraíba, a Polícia Federal (PF) localizou no último domingo mais uma casa que teria sido alugada pelos criminosos que estavam fazendo a escavação.
Conforme as investigações, a casa pertence à mesma proprietária que alugou o imóvel onde o túnel foi descoberto, na manhã do último sábado, no Centro da cidade. O segundo imóvel fica localizado no bairro Bairro Jardim Queiroz, próximo a uma agência bancária que, segundo a Polícia Federal, poderia ser um segundo alvo dos criminosos. O imóvel foi periciado, mas ninguém foi encontrado no local.
Já na primeira casa, onde foi cumprido mandado de busca e apreensão no último sábado, a Polícia Federal encontrou vários sacos de areia que foram retirados para a abertura do túnel, que tinha sistema de ventilação e iluminação. Pela quantidade de sacos encontrada, a polícia acredita que nada foi retirado do local desde que as escavações começaram.
Também foram encontrados na primeira casa, que tem três pavimentos, radiotransmissores e máscaras de proteção contra gases. A entrada do túnel, que estava com três metros de profundidade e 50 de comprimento, fica nos fundos do imóvel, que teve pias, portas e janelas pintadas com cal, estratégia que, segundo a polícia, seria para não deixar impressões digitais no local.
Conforme o delegado Antônio Glauter, da casa onde o túnel estava sendo escavado até a transportadora de valores havia uma distância de 80 metros, faltando 30 metros para que os criminosos conseguissem chegar ao escritório da empresa Prossegur, localizado na rua por trás do imóvel.
A forma como o túnel foi aberto, segundo a PF, indica que os responsáveis pela escavação eram criminosos profissionais.
“Pelas técnicas empregadas e pelo modo discreto com que eles trabalharam, sem chamar a atenção dos vizinhos, nos lembra muito a execução feita no furto ao Banco Central”, relatou o delegado Raone Aguiar, ao fazer referência ao furto ocorrido em Fortaleza no ano de 2005, considerado o maior da história do Brasil.
Depois de realizar perícia nos imóveis, a Polícia Federal vai ouvir os vizinhos das casas para tentar obter informações sobre as pessoas que estavam frequentando os imóveis nos últimos dois meses. A Polícia Federal também vai ouvir a dona das casas, uma radialista da cidade, para saber quem eram os locatários e há quanto tempo eles estavam no local. (Com informações da TV Paraíba)
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