VIDA URBANA
Picadas de escorpiões aumentam durante o segundo trimestre em João Pessoa
Animais costumam sair de suas tocas após o período chuvoso.
Publicado em 09/08/2018 às 20:00 | Atualizado em 10/08/2018 às 9:22
Os acidentes com escorpiões aumentaram no segundo trimestre de 2018 em João Pessoa, de acordo com o Centro de Assistência Toxicológica da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Conforme o coordenador adjunto do Ceatox, Luiz Carlos Costa, os animais costumam sair de suas tocas após o período chuvoso e procuram abrigo e alimentação na zona urbana.
A média de casos identificados nos meses de abril, maio, junho e julho é de 108 picadas - o que representa um aumento de quase 50% nas incidências em relação aos meses de janeiro, fevereiro e março, cuja média é de 57 casos. O mês que lidera a quantidade de notificações dos acidentes é abril, com 121 picadas notificadas.
De acordo com Luiz Carlos, existem medidas preventivas que se forem tomadas podem estabilizar as estatísticas de acidentes com os animais. Os principais cuidados são:
- Eliminar baratas do ambiente porque elas são as principais presas dos escorpiões;
- Limpar caixas de gordura;
- Evitar o acúmulo de lixo e de materiais de construção;
- Vedar lixeiros e ralos (para que os escorpiões saiam pela tubulação);
- Sacudir roupas e sapatos;
- Afastar camas da parede;
- Não deixar cortinados de berço em contato com o chão.
Os grupos de risco em casos de picadas são crianças e adultos. Segundo o coordenador do Ceatox, na maioria dos casos as reações são leves, mas os ferimentos causam dor intensa e dormência que podem durar até 48 horas. Se sintomas como vômito e dor abdominal surgirem, a pessoa ferida deve ir a um hospital para passar por avaliação médica.
Em todos os casos, o local da picada deve ser lavado com água e sabão e fazer compressas com água morna.
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