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VIDA URBANA

Pílula não deve ser usada com frequência

Uso indiscriminado da 'pílula do dia seguinte' pode trazer uma série de problemas, métodos contraceptivos tradicionais são a melhor atitude.

Publicado em 11/12/2011 às 6:30


Durante uma festa, Ana (nome fictício) reencontrou o ex-namorado e, após algumas horas de conversa, os dois foram para um motel. Tomados pela emoção do momento, os jovens fizeram sexo sem proteção. Na manhã seguinte, desesperada, Ana foi à farmácia e comprou a pílula do dia seguinte, com o intuito de evitar uma gravidez indesejada.

Se a história terminasse aqui, a preocupação não seria tanta, visto que o medicamento é um contraceptivo de emergência e seu uso é admitido em casos excepcionais. Porém, em apenas um mês, Ana recorreu à pílula do dia seguinte três vezes.

Conseguiu evitar a gravidez, mas correu riscos, conforme os especialistas. O fácil acesso ao contraceptivo de emergência banalizou seu uso. Assim como Ana, muitas outras mulheres estão abusando da pílula do dia seguinte.

A estudante Flávia (nome fictício) também passou pela experiência. “Usei o medicamento duas vezes, mas depois que o médico me alertou sobre as possíveis consequências, resolvi esquecê-lo. Usar a camisinha ou tomar anticoncepcional é menos arriscado”, afirmou. Além de recorrer à pílula, Flávia foi a responsável por apresentar o medicamento às amigas.

De acordo com os médicos, quanto mais uma mulher faz uso da pílula do dia seguinte, maiores são as chances de o remédio ter seu potencial de funcionamento reduzido. Alguns profissionais de saúde chegam a considerar a pílula como abortiva.

Dentre os efeitos colaterais mais comuns provocados pelo uso indiscriminado da pílula do dia seguinte estão náuseas, vômitos, fadiga e hemorragia. “Depois que eu tomei, observei que minha menstruação, antes certinha, ficou irregular, por uns três meses não tinha data certa para vir”, declarou Flávia. A dosagem dos hormônios da pílula do dia seguinte é quase cinco vezes maior que a encontrada nos contraceptivos de rotina, como o anticoncepcional em comprimido.

Boa parte das mulheres que fazem uso da pílula de emergência já ouviu falar sobre os efeitos colaterais. É importante ressaltar que a pílula não funciona como abortivo, ela age no organismo tentando impedir a fecundação, dificultando o encontro do espermatozoide com o óvulo. Todavia, se já houve a fecundação, a pílula terá a missão de descamar o útero, impedindo a fecundação.

Nas farmácias, a venda do medicamento acontece livremente, sem exigência da receita. Porém, o correto seria procurar um médico, profissional qualificado para indicar o que fazer. Uma das pílulas do dia seguinte mais vendidas no país é conhecida como Postinor Uno, comprimido à base de levonorgestrel. A bula do medicamento alerta que a pílula não deve ser tomada em casos de suspeita ou confirmação de gravidez. Se isso ocorrer, há possibilidade de formação defeituosa no bebê.

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Jornal da Paraíba

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