VIDA URBANA
PM detém 17 pessoas por assaltos e roubos
Prisões foram realizadas em parceria com a Polícia Civil e ocorreram entre a sexta-feira (8) e o domingo (10).
Publicado em 12/11/2013 às 6:00
Policiais Militares do 2º Batalhão (BPM) prenderam 13 pessoas, dentre elas duas mulheres, e apreenderam quatro adolescentes no último final de semana em Campina Grande e no município de Boa Vista, Cariri da Paraíba. As prisões realizadas em parceria com a Polícia Civil ocorreram entre a sexta e o domingo. Eles são acusadas de invasões de residências, porte ilegal de arma, tráfico de drogas, roubos a estabelecimentos.
Com os presos e apreendidos, a polícia encontrou quatro revólveres calibre 38, nove veículos, dentre carros e motocicletas, alguns com queixa de roubo ou furto, além de 300 gramas de cocaína e parte do material roubado nas ações.
Dentre os presos está Sabrina Isana Silva Nascimento, 19 anos, acusada de comandar uma quadrilha especializada em invasão de residências em Campina Grande e municípios do Agreste. De acordo com o comandante do 2º BPM, tenente-coronel Souza Neto, a polícia acredita que a quadrilha já tenha invadido cerca de 50 residências na região.
“Ela é uma pessoa fria, violenta e estava sempre mudando a aparência. Mesmo estando grávida de três meses ela continuava a participar das ações. Depois que ela foi identificada, descobrimos também que há um mês ela assaltou um salão de beleza em João Pessoa, fazendo uma criança de refém”, relatou.
Segundo o delegado Iasley Almeida, a Polícia Civil já vinha investigando o grupo há alguns meses, mas conseguiu chegar à identidade de Sabrina Isana há cerca de quatro semanas, quando ela foi reconhecida através de uma fotografia, por uma pessoa que teve a casa invadida em São Sebastião de Lagoa de Roça, no Agreste. Depois da prisão, ela já foi reconhecida por cinco vítimas.
Também foram presos Erikles Medeiros, 18 anos, e Cleiton Pereira da Silva, 24 anos, que já haviam sido detidos outras vezes, também por roubo a estabelecimentos. Segundo Souza Neto, Erikles foi reconhecido pelo dono de uma ótica, de onde roubou mais de 50 óculos na semana passada. Os 17 detidos foram apresentados ontem à imprensa.
VÍTIMAS PRECISAM RECONHECER
Apesar das prisões terem ocorrido em flagrante ou através do cumprimento de mandados de prisão preventiva, elas não são suficientes para que essas pessoas passem muito tempo presas. Segundo o tenente-coronel Souza Neto e o delegado Iasley Almeida, é importante que a população colabore com o trabalho dos órgãos de segurança e procurem a polícia para reconhecer os criminosos.
“Pedimos que as vítimas procurem a Polícia Civil para fazer o reconhecimento, independente de quando o crime ocorreu e do que foi levado. Quanto mais pessoas reconhecerem esses criminosos, mais elementos nós teremos para mantê-los presos por mais tempo”, destacou Iasley Almeida.
As vítimas podem procurar a Polícia Civil na Central de Polícia de Campina Grande, no bairro do Catolé. O delegado salienta que o processo de reconhecimento é seguro, pois as vítimas não têm contato nem são vistas pelos detidos.
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