PMCG busca solução para FAP

A secretária de Saúde de Campina Grande, Lúcia Derks, esteve reunida com a direção da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP) em busca de uma solução para a dívida que a Prefeitura Municipal de Campina Grande tem com a referida unidade hospitalar, devido ao não repasse de recursos da Secretaria Municipal de Saúde ao hospital, entre os meses de setembro e dezembro de 2012.

Na reunião, foram abordados dois pontos principais: a dívida e a adequação da FAP à Lei 12.732/2012 que determina que uma vez diagnosticada doença em paciente com necessidade de cirurgia, a mesma deve ser feita num prazo máximo de 60 dias. Esta lei entra em vigor a partir do dia 23 de maio deste ano.

O diretor técnico da FAP, Diego Gadelha, informou que toda a dívida foi apresentada, no entanto, nada ficou definido na reunião.

Uma audiência com o prefeito Romero Rodrigues será agendada para tratar do assunto. Segundo Diego Gadelha, somando-se todas as dívidas desde 2008 (não pagamento dos atendimentos, medicamentos e materiais relacionados às glosas hospitalares, que também são autorizados pela SMS) e os repasse que deixaram de ser feitos, o montante do débito gira em torno de R$ 4 milhões.

A falta de recursos prejudica o atendimento no hospital. As cirurgias eletivas de média complexidade, por exemplo, não estão feitas por questões de prioridades. Dentre as áreas que mais sofrem com o atraso do repasse, estão a da Radioterapia e Quimioterapia, que correspondem a 50% do total da verba que, mesmo com os atendimentos autorizados, deixaram de ser pagas pela Prefeitura.