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VIDA URBANA

PMCG pede 400 mil galões de água mineral ao Ministério da Integração

Plano de Trabalho prevê medidas para amenizar a crise hídrica.

Publicado em 10/11/2016 às 8:21

Por causa da situação hídrica, a Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG), elaborou um plano de trabalho com uma série de ações a serem realizadas em parceria com o governo federal. Entre as solicitações da prefeitura ao Ministério da Integração Nacional está a liberação de recursos para a compra de 400 mil galões de água mineral para a prevenção de um possível colapso no abastecimento. A medida iria garantir o consumo humano de maneira emergencial. O encontro entre o prefeito Romero Rodrigues e o ministro Hélder Barbalho aconteceu na manhã de quarta-feira (9), em Brasília.

O recurso necessário para a aplicação do plano chega ao montante de R$ 12,2 mi, em convênio direto entre o ministério e o município. Também estão previstas medidas como a contratação de carros-pipa; a perfuração de 100 poços artesianos; a instalação de 50 dessalinizadores na zona rural; a aquisição de mil caixas de água. As medidas serviriam como um 'plano b' para um possível desabastecimento de água na cidade pelo situação em que se encontra o açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, que chegou a 5,8% da capacidade total, segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa).

A apresentação do Plano de Trabalho foi consequência da primeira reunião de Romero Rodrigues com Hélder Barbalho, no último dia 17 de outubro, em Brasília. Na oportunidade, o prefeito de Campina Grande conversou com o ministro da integração a respeito da grave crise hídrica que se abate sobre a cidade e pediu para que fosse celebrado convênio entre o governo federal e o Município.

Cagepa não tem 'plano b' e espera conclusão das obras de tranposição

O presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinícius Neves, disse que não existe um 'plano b' para o abastecimento de água de Campina Grande e das cidades que dependem do açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão. As afirmações foram feitas durante coletiva de imprensa na quinta-feira, 3 novembro, na sede da companhia em Campina Grande, onde também foram apresentados os estudos realizados nos reservatórios da região e rebatida a ação na Justiça que a prefeitura da cidade entrou contra a empresa.

Mais uma vez, a Cagepa deixou claro que a única alternativa para resolver o problema da água e acabar com a crise hídrica na região, além da possibilidade de chuvas, é a transposição das águas do rio São Francisco. "Vindo essa água do São Francisco, nós teremos segurança hídrica para manter a vazão ecológica e de irrigação e manter o padrão de estabilidade que a chuva não permite", pontuou Marcus Vinícius.

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Jornal da Paraíba

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