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VIDA URBANA

PMJP realiza ações nas áreas de risco da capital

Ações preventivas estão sendo realizadas antes do período de chuvas para minimizar possibilidade de incidentes.

Publicado em 18/01/2012 às 6:30


Treze das 31 áreas de risco de João Pessoa, que apresentam alto índice de enchentes e desabamentos, passarão, até março, por serviços de limpeza de galerias pluviais, dragagem de rio, remoção de lixo e educação ambiental. Equipes da Prefeitura de João Pessoa estão vistoriando as localidades e executando as ações, antes do período chuvoso. A finalidade é reduzir o número de incidentes.

Segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal, Noé Estrela, os trabalhos serão feitos com antecedência, porque a Prefeitura recebeu dos institutos de meteorologia a previsão de que a cidade deverá registrar um inverno com chuvas acima da média.

A Defesa Civil elaborou um Plano de Contingência, que inclui visitas técnicas e execução de ações preventivas em 13 áreas de risco da cidade.

Ontem, técnicos da Defesa Civil, da Autarquia Especial de Limpeza Urbana (Emlur), da Secretaria de Desenvolvimento Social e da Energisa vistoriaram as condições de infraestrutura do bairro São José, que é formado pelas comunidades Chatuba I, II e III.

As comunidades foram construídas nas encostas da barreira do bairro de João Agripino, que costuma apresentar trechos com desabamentos durante períodos chuvosos. No local, os especialistas percorreram as ruas estreitas e sem calçamento, subiram pelas escadas que cortam uma reserva de mata e dão acesso às casas e vistoriaram as condições físicas da barreira.
Na área, foi encontrado muito lixo, que foi jogado no rio Jaguaribe e nas encostas da barreira. “O rio está coberto de lixo e de vegetação e precisará ser desassoreado. Caso contrário, quando chover, vai causar alagamentos e irá invadir as casas”, disse o chefe da Divisão de Varrição e Coleta da Emlur, Antônio Araújo.

Além das águas da chuva e do rio, as casas do São José são invadidas por esgoto. A moradora Luciene Barbosa Gomes, 43 anos, declarou que as fossas das residências foram feitas de forma inadequada e se rompem durante o inverno. “É uma tristeza muito grande. O esgoto entra em casa, com fezes, com tudo”, lamenta.

A dona de casa Paulina da Silva também sofre com a falta de infraestrutura. Ela conta que os próprios moradores da área jogam lixo nas encostas da barreira e contribuem com os desabamentos. “Meu marido costumava limpar isso aqui, mas ele não limpa mais, não, porque não adianta. As pessoas sabem que esse lixo faz mal, mas joga assim mesmo. Quando eu vejo, reclamo, porque minha casa já quase caiu por causa da barreira”, revelou.

Os técnicos também já visitaram as comunidades de Saturnino de Brito (Jaguaribe), Renascer (Distrito Mecânico), Santa Emília de Rodath Tito Silva (Miramar), Santa Clara (Castelo Branco II), São Rafael (Castelo Branco) e Timbó (Bancários). Até março, serão feitas visitas técnicas em outras oito comunidades.

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Jornal da Paraíba

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