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VIDA URBANA

Polícia Federal investiga caso de tráfico de humano na Paraíba

Travesti que tenta pagar dívida para retornar e rede de aliciamento para serviços domésticos são os assuntos na matéria especial deste domingo (28) no Jornal da Paraíba.

Publicado em 28/03/2010 às 8:11

Jacqueline Santos
Do Jornal da Paraíba

Segundo o Departamento de Polícia Federal (PF) na Paraíba, atualmente apenas um caso de tráfico humano está em processo de investigação no Estado, mas tudo corre em absoluto sigilo e nenhuma informação sobre o assunto poderia ser repassada.

O delegado regional de controle ao crime organizado da PF, Omar Mussi, informou que após feita a denúncia do crime, é feita uma investigação prévia e, constatado o fato, instaura-se um inquérito policial para ser concluído em um prazo inicial de 30 dias.

Depois de finalizado o procedimento, um relatório é enviado à Justiça Federal. “No caso de crimes que se iniciam ou se consumam no exterior aí a atribuição vem para a Polícia Federal tráfico internacional de pessoas”, esclarece o delegado. A penalidade, segundo o artigo 231 do Código Penal Brasileiro, para quem comete tráfico de pessoas é a reclusão e multa (valor fixado pelo juiz).

O crime de tráfico de pessoas – Lei 11.106, de 28 de março de 2005, que alterou a redação do artigo 231 do Código Penal de tráfico de mulheres para tráfico internacional de pessoas consuma-se com a entrada ou saída da pessoa, homem ou mulher, seja ou não prostituída, do território nacional, independente do efetivo exercício da prostituição e ainda que conte com o consentimento da vítima.

De acordo com Mussi, em geral, existem inúmeras organizações criminosas que exploram essa ilegalidade e lucram muito com este tipo de crime. “Muitas são iludidas e acabam reféns trabalhando em regime de semiescravidão no exterior. Outras saem daqui sabendo da prostituição, mas o crime é o aliciamento em si, o tráfico dessas pessoas e se configura mesmo com o conhecimento e aceitação das vítimas”, reforça.

Por mais inacreditável que pareça, os números oficiais são insignificantes e estão longe de refletir a realidade dessa atividade ilegal e cruel. Nos últimos 19 anos (entre 1990 e 2009), a Paraíba contabilizou apenas três inquéritos policiais instaurados para averiguar a ocorrência de tráfico de seres humanos. Os dados são do relatório repassado pelo Ministério da Justiça.

Em todo o país, nesse mesmo período, foram registrados 793 procedimentos de investigação, sendo que o Estado de Goiás lidera a relação e detém 147 inquéritos. Em segundo lugar, aparece São Paulo, com 99 casos investigados em quase duas décadas.

O Jornal da Paraíba deste domingo (28) trouxe uma série de reportagens especiais sobre o assunto. Leia nesta edição os seguintes detalhes:

Esquema facilita o ‘tráfico’ de paraibanos

Travesti tenta pagar dívida para retornar

Vítimas protegem os criminosos

Rede alicia para serviços domésticos

Acesse o site www.jornaldaparaiba.com.br e confira o especial.

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Jornal da Paraíba

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