VIDA URBANA
Polícia investiga dois casos de abuso sexual
Suspeitas de abuso sexual aconteceram nas cidades de Campina Grande e Areial; suspeitos foram identificados e casos estão sendo investigados.
Publicado em 18/06/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 13:48
A Polícia Civil está investigando dois casos de abusos sexuais registrados no último domingo nas cidades de Campina Grande e Areial, no Agreste paraibano. Os acusados já foram identificados e um deles preso no mesmo dia.
Em Areial uma adolescente de 16 anos foi estuprada à noite, após sair de uma festa que estava acontecendo na praça da cidade. Um dos acusados de cometer o crime, Adailton Ferreira da Silva, 20 anos, foi preso dentro do espaço da festa promovida pela Prefeitura Municipal. O outro suspeito é menor de idade e não foi localizado pela polícia.
Segundo as informações do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop), a adolescente confessou que havia bebido durante a festa e ao sair do local embriagada deitou-se na calçada próximo ao matadouro público e adormeceu. Ela disse que foi acordada pelos acusados e obrigada a manter relações sexuais com os dois no local.
Ainda de acordo com o Ciop, após a violência sexual, a vítima procurou os policiais, que localizaram o acusado e o levaram para a Central de Polícia de Campina Grande. Ele foi reconhecido pela vítima e autuado em flagrante pelo crime de estupro.
Já em Campina, o abuso sexual contra uma criança de 5 anos aconteceu no bairro do Jardim Continental. A polícia foi acionada pelos pais da criança depois que ela chegou em casa se queixando de dores nas partes íntimas e apresentando sangramento, de acordo com o que os pais informaram à polícia. Eles apontam um vizinho de 13 anos como o responsável.
De acordo com a delegada Nercília Dantas, responsável pelo caso, um exame foi feito na criança, mas de acordo com o relatório do perito não é conclusivo, porém a polícia não descarta a violência sexual. “A criança se submeteu ao exame e vamos agora esperar pelo resultado da Prova do Antígeno Prostático (PSA) que demora em média um mês”, destacou. Ainda segundo a delegada, o acusado foi escondido por familiares. “Fomos até a casa do adolescente, mas ao chegar na residência não conseguimos encontrá-lo, pois os familiares tiraram ele antes da nossa chegada o que livrou o flagrante”, contou.
Conforme Nercília Dantas, a polícia reuniu as provas e, se comprovado o abuso a polícia, vai pedir a apreensão do adolescente infrator, que deve responder na justiça comum. Já a criança vítima do abuso será encaminhado ao Conselho Tutelar para acompanhamento psicológico, segundo a delegada.
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