Polícia investiga se mulher morta na porta de casa foi vítima de execução

A forma como uma mulher de 25 anos foi morta na noite de quarta-feira (21) na porta de casa, no bairro de Bodocongó, em Campina Grande, levou a Polícia Civil (PC) a não descartar outras linhas de investigação. Inicialmente, os policiais informaram que Aline Albuquerque da Silva havia sido morta após reagir a um assalto, mas não descarta que o crime se trate de uma execução.

Imagens de câmeras de segurança mostram que o suspeito gastou cerca de 15 segundos para praticar o crime. De acordo com a delegada Ellen Maria, da delegacia de Roubos e Furtos, que dá apoio nas investigações, o caso chamou a atenção dos investigadores, primeiro pelo curto tempo em que foi praticado e pelo fato da vitima ter sido morta com dois disparos, quando é comum, em casos de latrocínio, os suspeitos atirarem uma vez e fugir.

Ainda na noite de ontem, algumas pessoas foram ouvidas, inclusive o marido da vítima, que é a única testemunha ocular do crime. A delegada disse que o celular da mulher foi apreendido e deve ajudar nas investigações. A policia também solicitou a apreensão do celular do marido da vitima, mas ele informou que o aparelho sumiu.

A delegada informou que Aline já teve um relacionamento com um ex-presidiário. “Tudo que estamos colhendo está sendo investigado e a prioridade agora é tentar prender o suspeito que aparece nas imagens para tentar esclarecer esse caso o mais rápido possível”, afirmou.

O delegado que investiga o caso, Francisco de Assis, da Delegacia de Homicídios, informou que todas as linhas de investigação estão sendo exploradas. Ele também pediu para as pessoas ligarem para o disque-denúncia 197, caso tenham alguma informação sobre o suspeito do crime.