VIDA URBANA
Polícia prende mulher que teria planejado assassinato do ex-marido
Mulher teria mandado matar o ex-companheiro para ficar com a guarda da filha e a pensão alimentícia.
Publicado em 08/06/2017 às 20:24
Uma mulher suspeita de matar o ex-marido para ficar com a guarda da filha e uma pensão foi presa na última quarta-feira (8) em João Pessoa. Conforme informações da Polícia Civil, Francisca Leite Aquino, de 30 anos, teria envolvimento com a morte do agente aposentado da Polícia Rodoviária Federal Antônio Carlos, de 55 anos. Ele foi morto em julho de 2016.
De acordo com a polícia, a suspeita e um homem com quem ela tinha relacionamento, preso desde o ano passado, teriam planejado a morte do policial. A vítima foi baleada quando parou em um sinal de trânsito no bairro da Torre. Após ser atingido, o homem ainda tentou fugir, porém perdeu o controle do veículo e bateu em um muro.
“Em setembro a gente conseguiu prender o executor do crime, que é o atual companheiro da mulher que foi presa ontem. E ele foi preso em flagrante na época por agentes de investigação aqui da Delegacia de Homicídios, apreendido com uma arma do mesmo calibre daquela usada no cometimento do crime”, afirmou o delegado Reinaldo Nóbrega.
“A gente aguardou os laudos períciais e realmente ficou constatado que a arma utilizada no crime foi a arma apreendida. E conseguimos buscar um histórico de agressões, intimidações e ameaças que a vítima sofria tanto do executor, quanto da sua ex-companheira. Foi aí que a getne conseguiu fechar o ciclo da investigação e colocar ela como a mandante”, acrescentou.
Segundo as investigações, a suspeita e o policial estavam separados e, dias antes do crime, ele havia ganhado o direito de ficar com a guarda da filha do casal na Justiça. Após a decisão, a mulher teria se negado a entregar a menina ao pai.
A polícia trabalha com a hipótese de que Francisca tenha mandado matar o companheiro para que pudesse receber a pensão alimentícia da filha. A suspeita e o homem com quem ela teria planejado o crime vão responder por homicídio qualificado.
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