VIDA URBANA
Polícia prende suspeitos de roubo a lojas de grife em cidades da PB, PE e RN
Três pessoas foram presas, entre elas, um homem apontado como líder da gangue da 'marcha ré' que atuava em ataques à lojas no Centro de Campina Grande.
Publicado em 23/11/2017 às 10:26 | Atualizado em 23/11/2017 às 14:15
Uma operação envolvendo as Policias Civis da Paraíba e Rio Grande do Norte apreendeu na quarta-feira (22) em Campina Grande, na região do Agreste, mais de mil peças de roupas e acessórios furtados em lojas. Os produtos foram localizados em uma casa no bairro Novo Cruzeiro.
Ainda na residência onde foi localizado os produtos, os policiais encontraram uma quantia em dinheiro de R$ 18 mil em espécie. O dinheiro segundo a Polícia Civil é fruto da comercialização de produtos roubados pelos suspeitos em cidades da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Também foram realizadas buscas nos bairros Santo Antônio e Santa Cruz.
A proprietária da casa onde foram encontrados os produtos foi identificada como Luciene Silva, de 42 anos. Ela foi presa e depois conduzida para Central de Polícia em Campina Grande.
Na cidade de Caicó, no Rio Grande do Norte, a polícia prendeu Thiago Brito de Moreira, de 25 anos, apontado como um dos líderes dos ataques da gangue da 'marcha ré' em lojas de confecções em Campina Grande. Outro suspeito também foi detido durante a ação, sendo identificado como Ícaro da Silva, de 23 anos. Os dois permanecem detidos em Caicó.
De acordo com o delegado de Roubos e Furtos da Polícia Civil de Campina Grande, Cristiano Santana, os suspeitos detidos fazem parte de um grupo criminoso com atuação de ataques a lojas há um ano. “Depois dos ataques direcionados as lojas do centro da cidade, a investigação foi intensificada e com o auxilio do trabalho integrado da polícia civil do Rio Grande do Norte foi descoberto a existência de um grupo criminoso nesse tipo de roubo. Outros suspeitos também estão envolvidos nesse processo e a polícia continua trabalhando para identificar todos. A atuação do grupo acontece há pelo menos um ano”, ressaltou.
Em relação aos prejuízos gerado pelo grupo aos empresários, o delegado revelou que os valores podem chegar a R$ 1 milhão. “Os valores são elevados, até porque os ataques sempre são direcionados para o roubo de roupas de grife e acessórios de marca. O prejuízo é estimado em cerca de um milhão de reais para os empresários”, concluiu Cristiano Santana.
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