VIDA URBANA
Políciais civis e delegados rejeitam aumento para 2011 e mantêm greve
Proposta apresentada pelo Governo do Estado não foi aceita pelos policiais. Nova reunião está marcada para a próxima segunda-feira (9).
Publicado em 06/11/2009 às 9:00
Da Redação
Na quinta-feira (5), após mais uma reunião com representantes do Governo do Estado, agentes, escrivãos e delegados da Polícia Civil decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Apesar dos argumentos apresentados pela administração estadual, não houve avanço quanto à última proposta sugerida pelo Governo, que foi rejeitada.
"A reunião não resultou absolutamente em nada, pois outra vez vieram à mesa de negociação, sem qualquer papel por escrito, sem contraproposta, e de mãos abanando", declarou a Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia Civil (Adepdel).
A proposta foi a mesma: 5% para delegados e peritos e 10% para agentes e demais profissionais, com vigência a partir de outubro de 2010, condicionado à receita.
Segundo a Associação dos Policiais Civis de Carreira (Aspol-PB), sobre os números, o secretário de Administração, Antônio Fernandes, justificou que o percentual apresentado de 63,85% é a soma dos orçamentos do Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público e não somente do Estado.
O secretário Marcos Ubiratan (Finanças) sugeriu que a greve fosse suspensa para que um reajuste salarial fosse aplicado em 2011. A proposta deste aumento seria apresentada dentro de 30 dias, mas a possibilidade foi rejeitada pelo presidente da associação, Flávio Moreira.
A reunião, que aconteceu na Secretaria de Estado das Finanças das 18h às 22h, contou com a presença dos Secretários de Finanças, Marcos Ubiratan; de Administração, Antônio Fernandes; de Comunicação, Lena Guimarães; e de Segurança e Defesa Social, Gustavo Gominho. Além deles, a deputada Nadja Palitot e representantes de todas as categorias da Polícia Civil.
Como ainda não houve acordo, uma nova rodada de negociações foi agendada para a próxima segunda-feira (9). O secretário da Administração, Antônio Fernandes, afirmou vai analisar novos estudos dentro dos parâmetros financeiros legais, junto com o secretário Marcos Ubiratan e o governador José Maranhão para levar ao próximo encontro com os policiais.
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