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VIDA URBANA

Pontos de ônibus em JP não possuem abrigos

Moradores reclamam da falta de abrigos nas paradas de ônibus, Semob explica que falta de espaço nas calçadas prejudica instalação.

Publicado em 27/03/2012 às 6:30


Em João Pessoa, metade das paradas de ônibus não possui os abrigos, espécies de estrutura em metal que protege os passageiros dos raios solares e das chuvas, enquanto aguardam a chegada dos coletivos. Segundo a Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), na capital, existem 1.800 pontos de ônibus, distribuídos nos bairros atendidos pelo serviço de transporte público. No entanto, só em 900 deles há as coberturas.

O diretor de Planejamento da Semob, Adalberto Araújo, explica que a falta de espaço das calçadas é o principal motivo que impede a instalação dos abrigos em determinados trechos.

Segundo ele, o equipamento possui uma cobertura que mede dois metros de comprimento. Por isso, precisa ser instalado em calçadas amplas.

“É uma questão de segurança. Os abrigos precisam ser colocados, no mínimo, com 50 centímetros de distância do meio-frio para evitar acidentes. Se não fizermos isso, os ônibus poderão colidir com as coberturas, quando fizerem a manobra para sair do local”, afirmou.

Por conta da falta de espaço das calçadas, segundo o diretor, a Semob já fez algumas adaptações no tamanho dos abrigos. “Em determinados pontos, em que as calçadas eram muitos curtas, diminuímos a cobertura dos abrigos. Mas há local em que isso não é possível, porque o abrigo precisa ter, pelo menos, 1,5 metro de comprimento”, destacou.

Outro motivo alegado pela Semob para a não instalação dos abrigos é a desnecessidade mesmo da implantação do material.

Adalberto explica que os abrigos só devem ser postos em locais em que as pessoas esperem o coletivo para seguirem viagem no sentido bairro - Centro. “Nessas paradas, ocorre uma demora maior, porque as pessoas estão indo para o trabalho ou escola. Já naquelas paradas que têm o sentido Centro-bairro, não é necessário instalar a parada, porque o passageiro desembarca e vai embora para casa. Ele não fica, no ponto, esperando mais nada”, analisa.

Apesar das explicações do diretor, nas ruas, a população reclama da falta dos abrigos. O aposentado Manuel Francisco de Souza precisa usar dois ônibus para ir ao médico tratar da saúde. Uma das paradas utilizadas por ele fica na Avenida Miguel Couto, no Centro. No local, há quatro paradas de ônibus enfileiradas, mas nenhuma dispõe de abrigos. “Isso aqui é uma falta de respeito ao passageiro, que paga uma passagem cara. A gente é obrigado a ficar aqui, embaixo do sol quente e piora ainda mais quando chove. Acho que esses técnicos precisam tomar alguma providência”, comentou.

Segundo o diretor da Semob, a Avenida Miguel Couto está na relação de outras vias que possuem paradas de ônibus em frente a estabelecimentos comerciais. Ele explica que os abrigos poderiam interferir na visualização das fachadas das lojas e dificultar o acesso dos clientes. Por este motivo, a Semob está estudando a criação de um modelo de cobertura menor, que não prejudique o funcionamento dos comércios.

Outra mudança prevista para ocorrer é o deslocamento dos pontos de ônibus para o canteiro central das vias. De acordo com Adalberto, a ideia da Prefeitura é criar faixas exclusivas para o trajeto dos ônibus, que irão circular na via esquerda dos principais corredores da cidade. Dessa forma, as paradas, que atualmente, estão instaladas na calçada, serão removidas para o canteiro central. A proposta, que já funciona em cidades vizinhas, como Recife, está sendo estudada e fará parte do Projeto Caminhos Livres, divulgado pelo governo municipal no ano passado.

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Jornal da Paraíba

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