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VIDA URBANA

População reclama da falta de remédios e vacinas nos PSFs

Ministério Público investiga unidades de saúde de Bayeux desde agosto, mas usuários continuam a se queixar de irregularidades.

Publicado em 02/10/2012 às 6:00


Moradores de Bayeux que utilizam o Programa de Saúde da Família (PSF) no município ainda enfrentam problemas para serem atendidos. Há cerca de um mês, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) passou a acompanhar o funcionamento das unidades para sanar problemas alegados pela população. A irregularidade dos atendimentos gerada pela ausência de médicos e equipe de enfermagem foi restabelecida, mas a falta de medicamentos e vacinas continua sendo alvo de queixas.

Em agosto, o MPPB instaurou procedimentos para acompanhar o funcionamento das unidades de saúde da família em Bayeux, após denúncias de falta de profissionais e medicamentos. De acordo com o Diário Oficial Eletrônico do órgão, publicado no dia 17 de agosto, foram abertos procedimentos preparatórios para apurar as irregularidades nas unidades dos bairros Sesi, São Bento, Tambaí e Jardim Aeroporto I. Foi estabelecido um prazo de 90 dias para apuração e resolução das deficiências por parte do poder público. Após avaliação do MPPB, caso a situação não seja satisfatoriamente solucionada, poderá ser aberto um inquérito civil público.

A unidade Sesi II é uma das que estavam com o atendimento médico suspenso por falta de profissional. De acordo com uma enfermeira que preferiu não se identificar, o PSF sempre teve médico, mas este precisou tirar uma licença e por isso não foi oferecido atendimento por aproximadamente um mês. O médico retornou às atividades e a rotina de consultas foi normalizada. A unidade é responsável pelo atendimento de uma média de 40 pacientes por dia.

Apesar de ter sido restabelecido o atendimento médico, a unidade Sesi II continua a apresentar deficiências. A dona de casa Nadijanara Pereira foi à unidade para vacinar a filha recém nascida, mas não pôde dar todas as doses necessárias. “Há um mês vim para pesar minha filha e não consegui porque a balança estava com problema. Agora vim para aplicar três vacinas que estavam programadas para o mês passado, mas me disseram que uma delas estava em falta”, relata.

Na unidade Sesi I, a falta de vacina é explicada como procedimento orientado pela Secretaria de Saúde do município.

“Algumas vacinas precisam ser aplicadas rapidamente, senão perdem a validade. Para esse tipo de substância é feito um agendamento prévio, para evitar que a vacina fique por muito tempo no PSF e seja desperdiçada. Isso não significa que estejam em falta, apenas existe um procedimento especial para serem tomadas”, explica a técnica de enfermagem Lourdes Nascimento.

A reportagem tentou durante todo o dia de ontem entrar em contato com a secretária de Saúde de Bayeux, que não atendeu as ligações até o fechamento da edição. A coordenação de Comunicação do município foi contactada, mas não quis comentar o caso.

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Jornal da Paraíba

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