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VIDA URBANA

Portão do PB1 é reforçado após explosão; visitas no presídio seguem suspensas

Segundo a Seap, 45 dos 92 presos que fugiram já foram recapturados.

Publicado em 13/09/2018 às 15:06 | Atualizado em 13/09/2018 às 17:35


                                        
                                            Portão do PB1 é reforçado após explosão; visitas no presídio seguem suspensas
Walter Paparazzo/G1


				
					Portão do PB1 é reforçado após explosão; visitas no presídio seguem suspensas
Walter Paparazzo/G1

Alvo principal do ataque que provocou a fuga de 92 detentos, na segunda-feira (10), o portão central da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves de Abrantes, o PB1, em João Pessoa, foi reforçado. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) disse nesta quinta-feira (13) que os ajustes estruturais por conta dos danos causados pelo grupo que invadiu a unidade foram praticamente finalizados. As visitas no local vão seguir suspensas até a próxima semana.

De acordo com a Seap, restam apenas pequenos retoques, como pintura de alguns pontos, para a reforma no PB1 ser concluída. A assessoria de imprensa da pasta disse que o portão central, que foi explodido durante a ação criminosa, agora conta com uma chapa metálica mais grossa

Dos 92 detentos que fugiram, 45 foram recapturados até a tarde desta quinta-feira (13).O último preso foi o suspeito de matar um gerente de um posto de combustível em João Pessoa, durante a greve dos caminhoneiros, no mês de maio.


				
					Portão do PB1 é reforçado após explosão; visitas no presídio seguem suspensas
Visitas na unidade estão suspensas até a semana que vem (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco).

Segundo o Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop), mais da metade dos recapturados foram localizados a partir de telefonemas anônimos da população de João Pessoa. Segundo o coordenador do setor, coronel Arnaldo Sobrinho, essas ligações foram feitas tanto pelo 190, quanto pelo Disque-Denúncia da Polícia Civil, o 197.

Mais da metade dos fugitivos recapturados do presídio PB1 foram localizados a partir de telefonemas anônimos da população de João Pessoa. O coronel Arnaldo Sobrinho, coordenador do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop), destacou que cerca de 60% dos 45 fugitivos recapturados foram pegos a partir de informações diretas dos cidadão, tanto pelo 190, número do Ciop, quanto pelo Disque-denúncia 197.

Ainda conforme levantamento feito pelo coordenador do Ciop na Paraíba, desde a fuga em massa do PB1, foram feitas mais de 15 mil ligações com alguma informação sobre algum fugitivo. Dessas chamadas, com base nos indícios reportados, foram feitas cerca 500 averiguações pela Polícia Militar.

Ataque e investigação

O ataque criminoso que gerou a fuga em massa de presos do PB1 tinha como objetivo o resgate de um único preso: Romário Gomes Silveira, que foi detido em agosto após participar de um ataque a um carro-forte. Após ele ser resgatado,outros presos pegaram os alicates usados pelo grupo invasor e começaram a quebrar os cadeados das celas.

Segundo o secretário Sérgio Fonseca , a ação começou a partir de uma mata nas proximidades do presídio, de onde os criminosos atiraram nas guaritas do PB1 para confundir os policiais e iniciar uma troca de tiros.

Ainda na segunda-feira, um grupo de 10 pessoas foi preso por suspeita de participação na ação. Eles estavam em um flat localizado na orla de Manaíra. Com eles, foram apreendidas seis armas de fogo, entre essas, um fuzil. No entanto, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), quatro mulheres foram liberadas.

Parte do grupo suspeito de ajudar foi levada para o próprio PB1, na tarde desta quarta-feira (12), em João Pessoa, após uma audiência de custódia.

De acordo com o Núcleo de Audiências de Custódia do Fórum Criminal, todos os cinco homens que passaram pelas sessões nesta quarta-feira (12) foram encaminhados para o PB1. Já uma mulher, que passou por audiência na terça-feira (11), foi levada para o Centro de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, em João Pessoa. As outras quatro mulheres foram liberadas.

De acordo com o delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Isaías Gualberto, a investigação do ataque está com o Grupo de Operações Especiais (GOE). “Estamos trabalhando. Foi instaurado inquérito e já ouvimos algumas pessoas”, disse. Ele acrescentou também que a polícia ainda nenhum tipo de informação sobre um possível paradeiro de Romarinho.

Imagem

Jhonathan Oliveira

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