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VIDA URBANA

Porto retém balsa e 12 toneladas de alimento em transporte ilegal

Cia. Docas, em Cabedelo, reteve dois contêiners e um caminhão que levavam alimentos clandestinamente em balsa para uma plataforma terceirizada da Petrobras.

Publicado em 31/10/2009 às 11:24

Karoline Zilah

A Companhia Docas da Paraíba, responsável pela administração do Porto de Cabedelo, apreendeu na madrugada deste sábado (31) dois contêiners e um caminhão contendo 12 toneladas de produtos não inspecionados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O presidente da Docas, Wagner Breckenfeld, explicou ao Paraíba1 que um ferry boat tentou fazer transporte clandestino e foi flagrado pela equipe de fiscalização do porto.

Segundo Wagner, a empresa Nordeste, que oferece serviços de ferry boat entre os municípios de Cabedelo e Lucena pelo rio Paraíba, teria utilizado uma de suas balsas, a Augusta, para fazer uma operação portuária, transportando mercadoria de forma ilegal para abastecer uma embarcação que está ancorada na entrada do Porto de Cabedelo.

O presidente da companhia comentou que as operações portuárias de abastecimento de embarcações que cruzam o mar paraibano só podem ser feitas pelo cais do Porto de Cabedelo. Empresas particulares de balsas e ferryboat são proibidas de realizarem este tipo de atividade.

Carga clandestina

Nos dois contêiners e no caminhão carregados pela balsa estavam 12 toneladas de mercadorias sem nota fiscal e sem procedência inspecionada pela Anvisa. Eram alimentos como frutas, verduras, carnes e crustáceos, que seriam entregues a uma plataforma de apoio que presta serviços à Petrobras. A bandeira da embarcação é americana e seguiria para o México.

A operação clandestina foi flagrada quando a balsa sofreu um problema técnico no meio do caminho e teve que retornar para atracar no Porto, antes mesmo de chegar à plataforma de destino. A equipe de fiscalização percebeu que, além do transporte não ter sido feito pelo cais do Porto, todo o carregamento estava sendo transportado sem o acompanhamento da Anvisa, da Receita Federal e da Capitania dos Portos.

Como punição, a balsa Augusta foi retida. Os órgãos envolvidos na apreensão notificaram a empresa Nordeste, que agora tem um prazo para apresentar sua defesa. Ela pode ser multada e até descredenciada.

Lentidão no ferry boat

A operação também gerou lentidão no transporte de carros entre Costinha e Cabedelo. Como a balsa está presa no Porto, ela não pode dar continuidade às suas atividades enquanto não for liberada, o que causou uma fila de carros e muita espera da população que depende do serviço.

Imagem

Jornal da Paraíba

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