VIDA URBANA
Português conserva a cultura da terra natal
Publicado em 05/02/2012 às 8:00
Já faz 35 anos que o português Antônio Nogueira, 65 anos, está na Paraíba, mas ele ainda conserva a cultura da sua terra natal.
Dono de restaurante especializado em culinária portuguesa, na Praia de Tambaú, o empresário demonstra através da decoração do lugar e dos pequenos hábitos que ainda está ligado aos costumes de Guimarães, pequena cidade da província de Minho, em Portugal, onde nasceu.
“Gosto de tomar um bom vinho do porto, de saborear um bom bacalhau e de me alimentar bem”, conta.
Bandeiras do Brasil e de Portugal se misturam à ornamentação do restaurante, que ainda é decorado com peças em porcelana, lenços e quadros que lembram as paisagens de Portugal.
“Gosto muito da Paraíba. Para mim, não existe lugar igual”, afirma.
Para o gerente do Departamento de Informações do Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual da Paraíba (Ideme), Geraldo Lopes, a chegada e permanência de estrangeiros na Paraíba são motivadas pela busca da qualidade de vida e oportunidades. Ele explica que o Estado, em relação a outras partes do Brasil, ainda é considerado tranquilo.
A ausência dos altos índices de poluição atmosférica, que ocorre nas grandes metrópoles, e a abundância de áreas verdes tornam o clima do Litoral do Estado ameno e mais saudável. O reflexo desse conjunto é visto nas estatísticas.
Segundo o IBGE, o paraibano está vivendo mais e melhor e expectativa de vida aumentou 11 anos de 1980 a 2005, no Estado.
A idade média da população passou de 57 para 68,3 anos e a tendência é que o tempo de vida aumente ainda mais, já que as projeções nacionais indicam que a Paraíba deverá pular dos 360 mil idosos atuais para cerca de 770 mil idosos em 2025. Isto tornará João Pessoa a capital mais idosa do Brasil.
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