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VIDA URBANA

Preço de medicamentos genéricos varia até 1.160% em Campina Grande, diz Procon

Cartela de ácido acetilsalicílico infantil (AAS) pode ser comprado por preços entre R$ 0,50 e R$ 6,30.

Publicado em 16/01/2019 às 10:28 | Atualizado em 16/01/2019 às 15:27


                                        
                                            Preço de medicamentos genéricos varia até 1.160% em Campina Grande, diz Procon

O preço de medicamentos genéricos está variando até 1.160% nas farmácias de Campina Grande. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Procon municipal e divulgada na terça-feira (15), a cartela de dez comprimidos de 100mg de ácido acetilsalicílico infantil (AAS) pode ser comprado por preços entre R$ 0,50 e R$ 6,30. Entre os medicamentos 'de marca', a diferença chega a 344%. A pesquisa, que pode ser consultada na internet, verificou o preço de 42 medicamentos, sendo 21 de 'marca' e 21 genéricos em sete estabelecimentos.

Entre os medicamentos de 'marca', a diferença também foi significativa, a losartana potássica (30 comprimidos de 50 mg) utilizado no tratamento de hipertensão sofreu uma variação de preços de 344%, o consumidor pode comprar o mesmo ao preço de R$ 42,25 ou se andar um pouquinho pode encontrar por R$ 9,51. A pesquisa indicou também que os genéricos chegam a ser 464% mais baratos que os de 'marca'.

O coordenador executivo do Procon de Campina Grande , Rivaldo Rodrigues, explica que na comparação entre preços de medicamentos de referência e genéricos, por serem produzidos por diversos laboratórios, os medicamentos genéricos são, em geral, mais baratos. "No entanto, como vimos na pesquisa, um genérico de um mesmo laboratório pode apresentar preços diferentes entre as  drogarias/farmácias. Logo, é essencial a pesquisa de preços sempre aliada à recomendação e prescrição médica”, assinalou.

Prazo de validade

Rivaldo acrescenta que, além da necessidade de uma criteriosa pesquisa de preços, o consumidor deve observar se o número do lote, prazo de validade e data de fabricação constam na caixa do medicamento são iguais aos marcados nas cartelas ou frascos.

"Outra coisa, alguns medicamentos podem ser adquiridos por meio de programas sociais que são oferecidos pelo governo federal, estadual ou municipal, de forma gratuita ou com grandes descontos. Então o consumidor deve verificar se o medicamento que vai adquirir se enquadra em algum desses programas. E vale a pena perguntar também se o estabelecimento trabalha com descontos provenientes de planos/seguros saúde. Tudo isso pode fazer trazer uma grande economia ao consumidor na hora da compra”, orienta Rivaldo Rodrigues.

Além da pesquisa disponibilizada pelo Procon, o consumidor poderá ainda consultar a lista de Preços Máximos (PMC) dos medicamentos, disponível no site da Anvisa www.anvisa.gov.br.

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Josusmar Barbosa

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