VIDA URBANA
Prédios desativados dão espaço a novos projetos arquitetônicos
Alguns prédios localizados em Campina Grande guardam memórias, pois foram utilizados por muito tempo para prestar serviços importantes
Publicado em 08/09/2011 às 6:30
Georgia Simonelly
Alguns prédios localizados em Campina Grande guardam memórias, pois foram utilizados por muito tempo para prestar serviços importantes à população, ou mesmo sediaram um local que foi referência para os moradores da cidade. Um exemplo disso é o prédio da antiga Caranguejo, situado nas proximidades do Açude Velho, que estava desativado desde que a empresa foi transferida, passando a funcionar no Distrito Industrial.
No local será construído um complexo empresarial e residencial. A empresa responsável pelo novo empreendimento é a Fronteira Engenharia. Segundo Gustavo Tibério de Almeida, sócio e responsável técnico da construtora, a previsão é que as obras sejam iniciadas ainda este mês.
O local, que tem aproximadamente 9.600m² de área total, passará a contar com um mix de lojas, um edifício com salas comerciais, além de uma torre residencial. “Estamos investindo neste projeto porque se trata de uma tendência forte no mercado imobiliário das grandes cidades”, comentou o engenheiro Gustavo.
Já a antiga sede do Corpo de Bombeiros de Campina Grande, localizada no bairro do São José, poderá dar espaço a um projeto urbanístico que visa a abertura de uma via, que servirá como extensão da avenida Almeida Barreto. Dessa forma, a avenida passará a dar acesso direito ao Centenário.
O projeto da Secretaria de Obras da prefeitura existe desde 2009 e depende ainda para ser implantado da liberação do governo do Estado, que é responsável pelo local. Segundo Ricardo Pedrosa, secretário de Planejamento do município, a abertura da via irá facilitar o acesso à zona oeste da cidade, além de contribuir para desafogar o trânsito na avenida Floriano Peixoto.
Segundo Alexandre Magno, gerente Regional da Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan), o prédio da antiga sede do Corpo de Bombeiros, assim como o prédio ao lado, onde funcionava a Central de Polícia estão sendo avaliados por uma equipe de engenheiros do órgão. Para o prédio onde funcionava o Hospital Regional de Campina Grande, ainda não há um plano.
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