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VIDA URBANA

Presidente da Cagepa acusa servidores de sabotagem

Procuradoria do Trabalho cobra esclarecimentos sobre a situação.

Publicado em 19/08/2016 às 12:27

O presidente da Companhia de Água e Esgostos da Paraíba (Cagepa), Marcos Vinícius, acusou os servidores da empresa, nesta sexta-feira (19), de terem sabotado o serviço de abastecimento de água no Estado. A categoria paralisou as atividades por 24h e ameaça entrar em greve em caso não haja avanço nas negociações de reajuste salarial. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas da Paraíba (Stiupb), Adriano Teixeira, nega sabotagem.

A troca de farpas dos dois aconteceu durante entrevistas à rádio CBN João Pessoa, na manhã desta sexta. Presente no estúdio, o procurador do trabalho, Cláudio Gadelha, se prontificou a mediar a negociação entre as partes, inclusive com a cobrança de que o assunto seja passado a limpo para saber qual das versões não corresponde à verdade. O sindicato admite que 2 mil servidores cruzaram os braços nesta sexta-feira, causando interrupção no fornecimento de água em várias cidades.

Em nota, a Caepa disse que “repudia a atitude desrespeitosa e criminosa do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Urbanas da Paraíba (Stiupb), ao impedir os agentes operacionais de trabalharem em várias estações de tratamento de água, na manhã desta sexta-feira (19). O acesso à água é um direito constitucional e bem essencial. Uma manifestação não pode cercear esse direito e prejudicar a população. […]. A diretoria da Cagepa lamenta que o sindicato aja com ataques arbitrários que respingam nos paraibanos, com o argumento infundado de falta de negociações”.

Ainda de acordo com a nota, “mesmo atravessando uma crise hídrica, a diretoria da Cagepa se propôs a fazer a reposição da inflação no período correspondente à data-base, o que mostra a disponibilidade para negociação com a base sindical e respeito ao seu quadro funcional. A companhia continua aberta ao diálogo e as negociações continuam”.

O presidente do sindicato reage. Para Adriano, os servidores paralisaram porque, além das péssimas condições de trabalho, eles também estão perdendo direitos trabalhistas. “Estamos em campanha salarial e eles (os responsáveis pela Cagepa) alegam que não é possível dar aumento por conta da crise hídrica, mas sabemos que isso não está afetando o faturamento da empresa, pelo contrário”, pontuou. Com a paralisação dos servidores, alguns serviços como a manutenção e atendimento estão funcionando em sistema de plantão, segundo o presidente do Stiupb.

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Jornal da Paraíba

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