PRF paraibano fala sobre missão na operação contra o crime no Rio

Karoline Zilah

O policial rodoviário federal da Paraíba Laércio Ananias está vivendo uma experiência diferente em sua carreira. Ele foi um dos oito convocados para atuar no Rio de Janeiro no reforço à operação policial de tomada das comunidades que são dominadas por traficantes. Direto da ponte Rio – Niterói, ele conversou por telefone com exclusividade para o Paraíba1 e explicou suas atividades.

Numa ação que conta com o empenho de policiais militares, civis, do Exército e até da Marinha, a função dos policiais rodoviários federais é bem específica. De acordo com Laércio, o trabalho dos agentes convocados em todo o país é reforçar a segurança nas rodovias federais de acesso à Capital fluminense. “Nosso trabalho é controlar todas as entradas e saídas do Rio de Janeiro, dando prioridade à fiscalização de veículos e pessoas para tentar evitar fugas de traficantes e suspeitos”, explicou.

Na Paraíba, Laércio atua no Núcleo de Operações Especiais (NOE), um setor responsável pelo combate à criminalidade nas estradas federais que cortam do estado. Como parte do serviço, os agentes deste núcleo ficam à disposição de todo o país, caso seja necessário algum reforço, como aconteceu nesta semana no Rio de Janeiro. Por isso, as equipes paraibanas e de outros estados estão reforçando o efetivo da PRF em todas as BRs que passam pela cidade.

Sobre os reflexos da violência na cidade, Laércio comentou que trabalha com o nível de alerta mais alto do que o comum, já que a qualquer momento pode surgir algum confronto. “Aqui, a segurança é maior por conta da situação específica da cidade”, diz o policial. Segundo ele, a experiência enriquecerá sua atuação na Paraíba. “Isso faz com que a gente possa levar mais conhecimento para aprimorar nosso trabalho no estado de origem”, complementou.

A equipe paraibana da PRF deve ficar até 10 de dezembro no Rio de Janeiro, porém todos os policiais rodoviários estão previamente avisados de que o prazo pode ser estendido, dependendo da necessidade da operação.