VIDA URBANA
PRF prende motorista por dirigir embriagado
Joaldo Dias de Lima, de 40 anos, foi detido próximo ao local do acidente, tentando fugir.
Publicado em 03/11/2011 às 6:00
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu em flagrante um motorista acusado de dirigir embriagado e provocar um grave acidente que terminou com morte na BR-230, na terça-feira, próximo a Juarez Távora. Joaldo Dias de Lima, de 40 anos, foi detido próximo ao local do acidente, tentando fugir. O acusado não possui carteira de habilitação e é deficiente físico, já que possui uma má formação das mãos que o impedia de segurar corretamente o volante. Segundo a PRF, o velocímetro marcava 180km/hora no momento em que Joaldo perdeu o controle do carro.
O acidente ocorreu por volta das 19h30, no km 116 da BR-230, no trecho que dá acesso ao município de Juarez Távora. Joaldo seguia num veículo Gol de cor preta de placas NPT-2146/PB em direção à zona rural do município de Ingá, quando perdeu o controle e bateu num barranco, capotando várias vezes.
O agricultor Aguinaldo Ferreira de Santana, de 25 anos, também estava no veículo e morreu na hora. Familiares da vítima afirmam que os dois ocupantes do veículo eram amigos e costumavam sair juntos para beber.
O motorista sofreu apenas ferimentos leves e foi levado sob custódia da polícia para ser atendido no Hospital de Trauma de Campina Grande. Enquanto esperava atendimento, o acusado ainda tentou fugir, mas foi contido pelos agentes da PRF. Após ser socorrido, ele foi encaminhado à delegacia de Itabaiana, onde continua detido na carceragem.
O acusado foi indiciado por homicídio doloso, quando há intenção de matar, já que ao dirigir bêbado assumiu o risco de provocar o acidente. Além de estar embriagado, o motorista possui uma má formação que deixa os braços curtos, e segundo a PRF, tinha dificuldade de alcançar o volante. Segundo a polícia, ele se negou a prestar depoimento e alegou que só falaria sobre o caso diante do juiz.
Joaldo Lima foi submetido ao teste do bafômetro, que comprovou o consumo de álcool em um nível quase 10 vezes maior do que o limite tolerado pelo Código de Trânsito. O teste marcou a presença de 0,85 mm de álcool por litro de ar expelido, quando o máximo permitido é de 0,09 mm.
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