VIDA URBANA
Probem: 600 alunos da rede municipal de CG ingressam em universidades privadas
Estudantes de famílias carentes chegam ao ensino superior por meio de bolsas de estudos.
Publicado em 20/07/2018 às 19:43
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Em três anos e meio, 600 estudantes carentes oriundos da rede municipal de ensino de Campina Grande conseguiram chegar às instituições privadas de ensino superior, por meio do Programa Municipal de Bolsa de Estudos – Probem. Eles estão matriculados em cursos das áreas de saúde, tecnologia e ciências humanas.
Criado em 2015, na gestão do prefeito Romero Rodrigues, o Probem é gerenciado pela Procuradoria geral do município, tendo à frente o procurador José Mariz, em parceria com a Secretaria de Finanças, tendo o acompanhamento do secretário adjunto Felipe Gadelha. Segundo Mariz, a iniciativa do prefeito Romero Rodrigues tem grande importância social porque os estudos de quem não podia se matricular numa faculdade privada são garantidos totalmente pelo município e ninguém vai pagar nada depois de concluído o curso.
De acordo com o procurador do município, o Probem é um programa que concede bolsas de estudo para alunos que concluíram o Ensino Médio em Campina Grande em escola pública ou em estabelecimento escolar particular (desfrutavam, neste caso, de bolsa integral), e que residam no município há pelo menos um ano.
Parcerias
Além disso, a proposta do programa é conceder ao cidadão campinense a oportunidade de continuar estudando, viabilizando a ascensão ao ensino superior de qualidade. Vale ressaltar que o Probem não é financiamento, portanto, ao contrário do acontece com os contratos do Fies, os contemplados não precisarão pagar ao governo ao final do curso. A ideia inspirou parcerias idênticas as de Campina, sendo este o caso do Recife, que criou o ProUni Recife.
Segundo José Mariz, atualmente as principais universidades particulares de Campina Grande estão conveniadas com o Probem (UniNassau, UniFacisa, Unesc e Cesrei). “Foi uma necessidade também das escolas privadas que estavam, em 2014, praticamente tentando fechar vários postos de trabalho, mas o prefeito buscou conciliar uma coisa com a outra, propiciando formação universitária e mantendo os postos de emprego na cidade. As escolas, com isso, pagam parte do imposto (ISS) por meio da prestação de serviços”.
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