icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Problema é evidente na zona rural

Nas escolas da zona rural o problema se torna ainda mais evidente.

Publicado em 10/08/2014 às 8:00 | Atualizado em 05/03/2024 às 14:24

Os municípios do interior da Paraíba também apresentam altos índices de atraso escolar. Nas escolas da zona rural o problema se torna ainda mais evidente. No município de Serra Redonda, por exemplo, o índice de distorção idade-série chega a 38%, percentual considerado alarmante por especialistas em educação. A reportagem tentou contato com a prefeitura do município, mas não conseguiu retorno.

No município de Gado Bravo, a distorção idade-série é de 37%.

Em Mulungu, a 85 quilômetros da capital, o problema atinge 35,7% dos alunos, sendo maior nas escolas da zona rural. O município de Baía da Traição, no Litoral Norte, a cada 100 alunos, 34 estão com defasagem de dois anos ou mais. Outras cidades têm percentuais parecidos: Serraria (34,3%); Rio Tinto (33,3%); Nova Palmeira (31,6%); Camalaú (31,3%); e São José dos Cordeiros (30%).

O presidente da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), Tota Guedes, disse que, para corrigir o atraso escolar, os municípios devem fazer investimentos continuados na educação, priorizando a formação e capacitação de professores e buscando coibir a evasão escolar. “É necessário também oferecer melhores condições de trabalho aos profissionais, com escolas bem estruturadas e reformadas”, comentou.

Outro ponto apresentado por Guedes como importante no processo de correção da distorção idade-série é oferta de uma merenda de qualidade, tendo em vista que muitos estudantes dos municípios do interior, sobretudo os que estudam em escolas da zona rural, têm dificuldades econômicas em casa.

“Não podemos fingir que há alunos que só vão para a escola interessados na merenda escolar. Então, devemos aproveitar esse gancho para corrigir o atraso escolar”, finalizou.

Análise da Notícia

Por: Alejandra Meraz Velasco
Gerente da área técnica do Todos pela Educação

ATRASO ESCOLAR NO NORDESTE E TAMBÉM NA
PARAÍBA É MAIOR QUE O NACIONAL

"Os indicadores do atraso escolar no Nordeste e também na Paraíba são maiores que os nacionais, mas é um problema geral no Brasil. A gente observa que na Paraíba quatro em cada dez crianças estão em idade inadequada, o que é muito alto. No ensino médio o percentual da distorção chega a 37,6%. É importante destacar que a distorção idade-série é um reflexo da aprovação dos alunos.
Tivemos uma mudança mais ou menos geral no país, com o sistema de ciclos, no qual não se reprova as crianças. A reprovação não é uma boa solução, vai acabar levando à desistência e não necessariamente traz benefícios no desempenho. A longo prazo o aprendizado não vai ser melhorado, o que é compreensível, porque não vai ser com uma metodologia repetida que a criança vai aprender. Nessa situação constrangedora, as chances de sucesso não são muito boas. A reprovação não é benéfica e vai acabar desmotivando. O melhor é o reforço escolar em tempo para ele mudar de série com aprendizagem adequada.
No caso das escolas privadas, a estratégia de não reprovar se reflete nos indicadores de qualidade das instituições. É preciso lembrar que as escolas particulares têm mais qualidade e estrutura para oferecer o reforço escolar".

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp