VIDA URBANA
Problemas do Farol preocupam
Para os turistas que visitam o ponto mais Oriental da Américas falta estrutura, segurança e mais investimentos na área.
Publicado em 25/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 10/01/2024 às 16:12
Turistas que passam por João Pessoa apontam problemas em um dos principais cartões postais da cidade: o Farol do Cabo Branco. Segundo eles, o local apresenta pouca exploração turística e a área que há tempos está interditada devido ao risco de desmoronamento preocupa. A Secretaria de Planejamento de João Pessoa (Seplan) explica que há um amplo projeto de revitalização em processo de planejamento para a área.
Para o dentista paranaense Luiz Castro, o ponto turístico é ainda mais belo que nos cartões postais, mas precisa de melhorias. “Eu voltaria muitas vezes para cá, pois é um dos locais que visitei que mais gostei. A beleza natural é excelente, mas tem áreas que poderiam melhorar”, comentou.
Além de acreditar que poderia haver mais investimentos para o local, outros turistas comentam que a atual situação do Farol chega a ser preocupante. Vanessa Cândido, estudante, é cearense e faz a primeira vez na capital. Para ela, é necessário que haja investimentos para que o ponto turístico não deixe de existir.
“Eu gostei muito da vista, mas acho a situação da barreira preocupante. Faltam placas de sinalização e um cuidado maior com o local. Se não houver esse cuidado, esse patrimônio pode acabar”, opinou.
Os visitantes também acreditam que o potencial turístico do ponto mais Oriental das Américas carece de investimento no seu potencial turístico. “Eu acho que a beleza natural daqui é impressionante, mas vejo pouco investimento turístico na região. Um monumento com uma beleza dessa poderia ter uma exploração turística maior”, afirmou.
De acordo com a assessoria de comunicação da Seplan, está sendo elaborado um projeto de revitalização da área que irá contemplar praça de alimentação, quiosques, bicicletário, área para artesanato e revitalização de todo o calçamento do local.
Esse projeto ainda está em fase de conclusão e a previsão é que até a metade do ano o planejamento entre em fase de execução.
A assessoria ainda informou que no ano passado houve um avanço nos estudos críticos e na elaboração de um projeto executivo visando avaliar, adequadamente os impactos ambientais diretos indiretos na falésia que se encontra em constante risco de desmoronamento. Segundo a assessoria da Seplan, estima-se que as obras de contenção da erosão da barreira tenham início em maio ou junho deste ano.
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