VIDA URBANA
Procon não pode intervir em greve dos bancos, diz sindicato
Bancários afirmam que órgão não tem competência para cobrar ampliação de serviços.
Publicado em 08/10/2011 às 17:20
Da Redação
O Sindicato dos Bancários da Paraíba divulgou uma nota neste sábado (8) criticando a posição externada pelo Procon Estadual em reunião com representantes de bancos, realizada na tarde de sexta-feira (7). De acordo com a entidade representativa, o órgão não pode exigir o cumprimento da oferta de 30% dos serviços essenciais durante o período da greve, que já dura 12 dias. O Sindicato diz que a Lei das Greve considera a compensação apenas como serviço essencial e categoria já estaria cumprindo a exigência.
Na tarde de ontem o Procon recebeu representantes do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNB, Bradesco, Itaú e Santander. O Sindicato dos Bancários foi convocado a participar do encontro, mas enviou um ofício informando da impossibilidade de comparecimento. Na ocasião os bancos se comprometeram a ampliar a oferta de serviços disponibilizados ao consumidor durante a paralisação.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, o Procon Estadual extrapolou sua competência ao cobrar a ampliação de serviços. Segundo ele, as medidas tomadas durante a reunião não têm validade. Pois a greve é uma questão trabalhista e não tem ligação com as relações com consumidores.
“Não compete ao órgão (Procon) intervir em uma greve, que nada mais é do que o confronto entre patrões e empregados. Portanto, trata-se de uma questão meramente trabalhista e deve ser tratada como tal”, disse Marcos Henriques.
Comentários