VIDA URBANA
Procura pela vacina contra febre amarela aumenta em João Pessoa
Prefeitura recomenda vacinação para quem vai viajar para o Norte, Centro-Oeste e Sudeste do país; veja onde tomar.
Publicado em 12/01/2018 às 9:30 | Atualizado em 13/01/2018 às 10:31
A procura pela vacina contra a febre amarela tem aumentado em João Pessoa, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde. Conforme a pasta, o crescimento no interesse pela vacina tem como razões os recentes casos registrados no Sudeste do país e o período de férias, quando as pessoas viajam com mais frequência.
A recomendação do Ministério da Saúde é que sejam imunizadas todas as pessoas que vão viajar para as áreas de risco, que englobam as regiões Norte e Centro-Oeste. Entretanto, devido ao aumento de casos nos estados do Sudeste, a prefeitura também recomenda a vacinação para quem vai viajar para São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
"É uma recomendação, é algo que pode se extinguir em um ou dois dias", explicou o chefe da Vigilância Epidemiológica de João Pessoa, Daniel Batista. "Para quem vai viajar para São Paulo, por exemplo, é interessante tomar a vacina".
Para fazer efeito, a vacina deve ser tomada pelo menos 15 dias antes da data da viagem. O serviço é oferecido no Centro de Orientação ao Viajante, no antigo Lactário da Torre, a partir das 8h. Sessenta doses são oferecidas diariamente.
Febre amarela
Segundo o Ministério da Saúde, o vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados (Aedes aegypti) . A doença não é passada de pessoa a pessoa.
Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença.
Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer.
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