VIDA URBANA
Professores da rede privada fecham acordo
Acordo entre sindicato dos docentes e patrões, garantiu o reajuste salarial e garantia da convenção coletiva, dos professores da rede privada.
Publicado em 01/05/2012 às 6:30
Os quase dois mil professores da rede privada de ensino de Campina Grande e da região do Agreste, que se aproxima de 200 instituições, terão sua data-base referente ao ano 2012-2013 respeitada após acordo entre o sindicato dos docentes e patrões chegarem a um acordo na manhã de ontem na sede do Ministério do Trabalho. Além dos professores terem a garantia da convenção coletiva das questões sociais, foram aprovados os reajustes para a categoria.
Para os trabalhadores que recebem acima do piso salarial de R$ R$ 457,30, o aumento será de 7,5%. Já para aqueles que recebem o piso, o salário terá um acréscimo de 11,81%.
Enquanto que os funcionários que recebem apenas um salário mínimo terão vencimento de R$ 630,00. Segundo explicou José Roberto Martins, presidente do Sindicato dos professores, esses valores são referentes aos docentes que têm a carga horária de 24 horas por mês.
“Nossa proposta era de 9,5% para quem recebe acima do piso e conseguimos fechar em 7,5%. Essa decisão foi a mais difícil, já que a categoria ficou bastante dividida, mas que com muito diálogo nós conseguimos chegar a um consenso e conquistar mais essa vitória para a categoria. Vale ressaltar que o diálogo com os patronais foi de forma muito tranquila e por isso conseguimos chegar a um denominador comum”, destacou José Roberto.
O aumento representará no bolso dos professores que recebem o piso um acréscimo de R$ 54,00 em seu salário. Já aqueles que ganham acima do piso, o reajuste a partir do próximo salário será de R$ 34,29. O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Campina Grande (Sinepec), Paulo Loureiro, destacou a evolução na negociação com os representantes da categoria, e reafirmou o compromisso dos proprietários das escolas de manter o cumprimento da data-base nos anos posteriores.
“Encontramos um meio termo que tanto ficou bom para os professores, como também para as instituições. As negociações evoluíram de forma natural, e nos últimos 10 anos, apesar da mudança na direção do sindicato dos professores, nossa relação não sofreu nenhum abalo. Conseguimos cumprir a data-base e uma vez o acordo fechado vamos voltar nossas atenções ao trabalho na escolas”, acrescentou Loureiro.
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