VIDA URBANA
Professores da UFCG decidem entrar em greve a partir do dia 25
Ao todo, 264 docentes votaram pela greve e 249 votaram contra. No final de maio os professores haviam rejeitado a paralisação nas atividades.
Publicado em 17/06/2015 às 14:17
Menos de um mês depois de terem rejeitado a proposta de deflagrar greve no final de maio, os professores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) decidiram nesta quarta-feira (17) aderir à greve nacional dos servidores federais, a partir do dia 25 de junho. A assembleia da Associação dos Docentes da UFCG (Adufcg) foi realizada, simultaneamente, nos campi de Campina Grande, Cuité, Sumé e Pombal. Ao todo, 264 docentes votaram pela greve e 249 votaram contra. Na votação anterior, o placar foi mais apertado, com 178 votos a favor e 174 votos contrários.
Os professores e servidores técnico-administrativos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), campus Campina Grande, também decidiram em assembleia realizada na última terça-feira aderir à greve nacional. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Paraíba (Sintef-PB), os trabalhadores cruzarão os braços por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (22).
Os docentes e técnico-administrativos do campus do IFPB João Pessoa também realizaram assembleia na terça-feira e rejeitaram a proposta de greve. Na assembleia, os participantes definiram que vão realizar duas paralisações, para mobilizar a categoria, nos dias seis e sete de julho. Segundo Maria da Conceição Castro, uma das coordenadoras do sindicato, os campi de Sousa e Cajazeiras também realizaram assembleia ontem e votaram a favor da greve. Outros campi da instituição, como Patos e Monteiro, ainda vão votar o indicativo de greve.
Com as decisões dessa semana, a maior parte dos servidores e docentes das instituições federais de ensino aderiram à greve nacional, que em algumas instituições, como a UFPB, teve início ainda no mês de maio.
A pauta nacional de reivindicações cobra reajuste de 27,3% para todas as categorias do serviço público federal, data base no dia 1º de maio, implantação de uma política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas salariais, a paridade entre ativos e aposentados, reestruturação da carreira, dentre outros pontos.
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