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VIDA URBANA

Professores sinalizam greve no início do ano letivo

Caso as reivindicações não sejam atendidas, ADUEPB confirma paralisação por tempo indeterminado já em março.  

Publicado em 20/01/2017 às 12:22

O ano de 2016 foi o período de mobilizações e paralisações dos professores na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), no entanto, para o início do ano letivo 2017, a Associação dos Professores da instituição (ADUEPB) já sinaliza greve caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas. A universidade vai dar continuidade ao calendário acadêmico 2016.2 em fevereiro com finalização prevista para maio.

O presidente da ADUEPB, o professor Nelson Júnior, informou que desde dezembro do ano passado a categoria está em estado de greve e ao iniciar o ano letivo, “vamos percorrer todos os campi da instituição para discutir a realidade da instituição. Em 2016 buscamos o diálogo com o Governo do Estado, mas até o momento não fomos atendidos e a situação está só piorando”.
Nelson acredita que as medidas tomadas pelo Governo do Estado e pela UEPB vão enfraquecer a instituição, principamente se for aprovada a redução de uma entrada dos alunos. “Serão 2.700 estudantes a menos se isso acontecer. Mas vamos entrar em diálogo para evitar que essa medida seja posta em prática”, ressaltou.
Com a possibilidade de uma greve já no início do ano letivo, o reitor da UEPB, Rangel Júnior, afirmou que é necessário que a instituição respeite o calendário de aulas para poder se adequar e organizar as lacunas deixadas pela greve ocorrida em 2015, que foi uma das maiores da história, que durou cinco meses. Com isso, o reitor pede à categoria que não paralise suas atividades para não comprometer os serviços prestados à comunidade.
Rangel Júnior também já sinalizou que pretende enxugar a folha de pessoal caso o Governo do Estado faça a retenção dos 12 avos do 13º salário já a partir do repasse de recursos de janeiro. “Havendo isso vamos ter a clareza de qual o montante da folha e qual a capacidade da Universidade de manter. Caso não haja essa capacidade, vamos ter que demitir pessoas. Por isso os contratos renovados vão somente até o mês de junho”, ressaltou.
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Jornal da Paraíba

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