VIDA URBANA
Programa auxilia profissionais de sáude em acidentes
Programa auxilia na prevenção de acidentes com material perfuro-cortantes; metodologia realiza testes rápidos em profissionais e pacientes.
Publicado em 11/09/2012 às 6:00
Desde o final do ano passado, a área de saúde de Campina Grande ganhou um aliado na prevenção de acidentes nos procedimentos médicos que podem possibilitar a transmissão do vírus da Aids. É que o Programa de Prevenção de Acidentes Perfuro-Cortantes, realizado em parceria com as secretarias municipal e estadual de Saúde, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), tem contribuído com uma metodologia preventiva executando testes rápidos em caso de acidentes envolvendo pacientes e profissionais.
Além de estimular a necessidade de se prevenir acerca de possíveis acidentes, o programa conta com um kit de testes rápidos que são feitos em até duas horas caso seja registrado o incidente. A possibilidade de acidentes com alunos do departamento de Odontologia da UEPB ao longo das aulas práticas iniciou a proposta, que hoje atende outras especialidades na Saúde.
Como explica a professora Criseuda Maria Barros, havia um risco muito grande de contágio para os profissionais, caso o paciente fosse portador de HIV e ocorresse algum corte ou perfuração durante o procedimento. Contudo, ela aponta que agora o trabalho de prevenção e a possibilidade de se fazer um teste em até duas horas após o acidente tem possibilitado um maior controle de saúde, uma vez que quanto mais rápido for verificado se houve contaminação, será possível ter eficácia no tratamento.
“Nós não temos o registro de muitos acidentes ao longo dos meses, já que fazemos esse trabalho integrado entre as instituições. Esse ano, houve apenas um que acabou sendo com um paciente soropositivo, mas que pela eficácia do programa nós realizamos o teste e o aluno de Odontologia passou a fazer um acompanhamento tomando as medicações evitando a contaminação. Essa preocupação faz com que os casos de acidentes sejam mínimos”, explicou a coordenadora do curso de Odontologia.
Além da Clínica Escola da UEPB, outros locais procurados pelos profissionais para fazer o teste em caso de contato são o Hospital Universidade Alcides Carneiro (HUAC) e o Isea.
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