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VIDA URBANA

Programa do governo distribui palma resistente à cochonilha

Com um investimento de R$ 3,5 milhões, programa do governo estadual inicia distribuição de palma resistente à praga da Cochonilha do Carmin.

Publicado em 16/02/2013 às 6:00


Estudos científicos acabaram transformando uma ideia em beneficiamento para cerca de 20 mil agricultores da Paraíba. Através das pesquisas, especialistas conseguiram desenvolver uma palma resistente à praga Cochonilha do Carmin, que já dizimou cerca de 60% das plantações de palma do Estado. Ontem, foi iniciada a distribuição de “raquetes” da planta no Parque de Exposições de Campina Grande. Serão 4,5 milhões de “raquetes”, através de um investimento de R$ 3,5 milhões.

O Programa Palma Resistente estava sendo aguardado com expectativa por agricultores da região da cidade, como a presidente da Comunidade Rural do Sítio Monte Alegre, localizado no Distrito de São José da Mata, Maria do Socorro Carvalho. De acordo com ela, a praga já começou a infestar sua plantação, atingindo cerca de 20% de toda a área plantada (quatro hectares). “Nós estamos preocupados, porque, além da seca, estamos tendo muito prejuízo com a perda do único alimento que podemos oferecer hoje ao gado.

Essa iniciativa trouxe mais esperança para nós”, afirmou.
De acordo com o secretário de Agropecuária e Pesca do Estado, Marinílson Batista, desde 2001, quando a praga se instalou na Paraíba, 60% das plantações já foram dizimadas. “A praga não pode ser combatida com produtos químicos, e a forma mais eficiente de saná-la é plantando uma espécie mais resistente”, disse. Para o governador do Estado, Ricardo Coutinho, que esteve em Campina participando da entrega, o processo de substituição da planta, desenvolvida pela comum, deve ser uma constante preocupação dos próprios agricultores.

“Não basta apenas que a palma seja distribuída, os agricultores devem seguir as orientações para que a planta se desenvolva bem.

Este projeto é o início do fim de uma praga extremamente perigosa para todo o Nordeste”, informou. A expectativa é que, depois de plantada, a palma possa ser colhida em até um ano, servindo como principal alimento do gado, especialmente durante a estiagem.

Conforme o secretário Marinílson, a Cochonilha, juntamente com a seca dos últimos meses, trouxe muitos prejuízos ao homem do campo, especialmente criadores de gado e produtores de leite.

“Por causa disso, a gente pode esperar que o preço da carne, do leite e de derivados, aumente em breve”, estimou. Ele informou que foram distribuídos inicialmente 200 mil “raquetes” na região de Campina Grande, mas o trabalho de distribuição será simultâneo em todas as regiões do Estado, beneficiando, principalmente, as comunidades do Curimataú, Sertão e Cariri, mais prejudicadas com a seca que assola a Paraíba.

O secretário também contou que serão instalados 86 campos de multiplicação desse tipo de variedade de palma. Para o presidente da Associação do Assentamento Monte Claro, de Campina Grande, Francisco Gonçalves, o primeiro passo dado será o desenvolvimento da variedade da planta, o que possibilitará aos agricultores adquirir conhecimentos, dessa forma preservando a palma resistente. “Somos em 101 famílias e recebemos quatro mil folhas. Daqui a um ano, vamos colher os nossos 'frutos'”, disse esperançoso.

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Jornal da Paraíba

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