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VIDA URBANA

Projeto prevê construção de quase 100 mil cisternas na PB

Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) prevê que nos próximos dois anos o número de cisternas construídas no Estado passe de 56 mil para 150 mil.

Publicado em 26/10/2012 às 8:00


Para garantir acesso à água a moradores de áreas rurais da Paraíba, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) prevê que nos próximos dois anos o número de cisternas construídas no Estado passe de 56 mil para 150 mil. A expectativa é do grupo de Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), que está discutindo alternativas para alcançar essa meta. Os debates ocorrem no VI Encontro Paraibano de Agroecologia (EPA), realizado em Lagoa Seca desde a última quarta-feira e termina hoje.

Quem apontou esse cenário de transformação em uma região que abriga mais de um milhão de pessoas foi Antonio Melo, membro da Rede Água da ASA. Segundo ele, além da construção das cisternas para a primeira água também já foram construídos mais de dois mil tanques de pedra, reservatórios designados à produção de alimentos e abastecimento do gado.

“Nós acreditamos que essas boas experiências que temos tido para a ampliação do número de cisternas é fundamental para que possamos ter acesso a políticas que contribuam para o agricultor familiar enfrentar períodos de seca como tem sido este ano.

Como estamos inseridos no programa do governo federal que visa construir um milhão de cisternas em todo o semiárido brasileiro, acreditamos que nos próximos dois anos possamos atingir a meta de 150 mil reservatórios”, disse.

Além da ampliação do número de cisternas, durante o evento também foram apresentados outros resultados. Um grupo de mais de sete mil famílias de agricultores das regiões da Borborema, Cariri e Agreste, tem conseguido retirar de suas plantações alimentos que em muitos outros lugares se perderam em decorrência da seca. Foi o que explicou Euzébio Cavalcanti, agricultor da cidade de Remígio, local que possui cinco bancos de sementes, que são o segredo para o sucesso da colheita.

“Nosso trabalho de manipulação da semente tem sido bastante positivo porque temos em nossas mãos um produto resistente às condições climáticas características da nossa região. Muitos produtores perderam sua plantação por usarem sementes que nem sempre se adequam à nossa geografia”, explicou o agricultor, que faz parte do grupo do Banco de Sementes da Paixão.

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Jornal da Paraíba

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