VIDA URBANA
Proprietários não cercam terrenos que servem como depósito de lixo
Terrenos baldios devem ser cercados para evitar que sirvam como depósito de lixo, prejudicando vizinhos.
Publicado em 17/04/2012 às 6:30
O descumprimento dos artigos 40 e 41 do Código de Postura de Município de Campina Grande, que versam sobre a responsabilidade dos proprietários de terrenos sem construção, em murá-los para evitar que seja depositado lixo doméstico e entulhos de construção, tem gerado diversos problemas para as pessoas que residem vizinhos a esses locais. Em vários bairros do município, os moradores apontam que a presença de lixo nos terrenos favorece o aparecimento de insetos que prejudicam a saúde das pessoas.
Na Rua do Sol, localizada na área do bairro do Quarenta, os exemplos não faltam. Principalmente em terrenos de esquina é comum encontrar sacolas contendo lixo doméstico e detritos de construção que são despejados tanto na área de dentro, como também no que seria a calçada. Alana Glayce, 19 anos, que mora na rua Generino Maciel, contou que é comum, tanto moradores da região depositarem o lixo, como também pessoas que residem em outros locais, despejarem tijolos quebrados, areia e ferro.
“Vem gente de longe também com carroça que coloca o que não presta nos terrenos daqui. Se não bastasse, as pessoas que moram nessa área insistem em jogar as sacolas de lixo. Mesmo com a coleta que passa regularmente, não adianta”, destacou a estudante.
A diretora de Normas e Regulamentações da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos (Sosur), Mônica Pimentel, informou que não sabe precisar quantos terrenos apresentam problemas na cidade.
Ela afirmou que a Secretaria pretende aumentar a fiscalização e ressaltou que enfrenta problemas porque muitos terrenos não estão registrados com os nomes de seus verdadeiros donos. “O principal problema que enfrentamos é que o endereço do terreno que está sem o muro não é o mesmo do proprietário. Por isso que temos dificuldades em encontrá-lo. Temos intensificado a fiscalização e para buscar solucionar esse problema, e em alguns casos não temos cobrado a notificação da infração para que não fique muito oneroso e o dono construa o muro para evitar que esse problema persista”, explicou Mônica.
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