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VIDA URBANA

Proteção policial solicitada ao MPF

Pedido foi para Pâmela Bório; uma apenada e uma ex-detenta, testemunhas do caso Adriana; e para a mãe e familiares de Sebastian.

Publicado em 04/07/2015 às 13:00 | Atualizado em 07/02/2024 às 13:25

Além dos pedidos de federalização dos quatro inquéritos, o Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH-PB) ainda pediu ao MPF a proteção policial para Pâmela Bório, para uma apenada e uma ex-detenta, que são testemunhas fundamentais do caso Adriana, e para a mãe e familiares de Sebastian. De acordo com Edilene de Oliveira, mãe de Sebastian, ela já se mudou três vezes desde a morte do seu filho, em 2013, devido a ameaças de morte constantemente recebidas. “Já fomos perseguidos, sofremos ameaças e vivemos nos mudando, então precisamos de proteção. Eu não vou me calar, porque preciso que a justiça seja feita. Posso morrer, mas morro com a justiça nas mãos”, afirmou, revelando acreditar que, com a federalização, os culpados pela morte do seu filho poderão, enfim, ser punidos.

A advogada Laura Berquó explicou que só agora esses pedidos foram feitos devido a questões burocráticas e revelou que acredita que existe material suficiente para que o pedido seja aceito. “Nós não pedimos antes porque, primeiramente, temos que passar pelo Conselho, também surgem questões urgentes priorizadas e também queríamos ver a que ponto chegariam as investigações. Não é certo federalizar as investigações sem antes ver como prosseguirão as investigações. Agora, mesmo com a federalização, não deixaremos de acompanhar os casos”, finalizou. (Colaborou Secy Braz)

Relembre os casos

Rebecca Cristina
A jovem Rebecca Cristina Alves Simões, 15 anos, foi sequestrada, estuprada e assassinada no dia 11 de julho de 2011. Ela foi levada quando se dirigia ao Centro de Ensino da Polícia Militar do Estado da Paraíba, onde era aluna do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Militar em João Pessoa, no Bairro de Mangabeira VII. O corpo de Rebecca foi encontrado no mesmo dia, em Jacarapé. A vítima apresentava sinais de que foi estuprada, vestida apenas com peças íntimas e tinha brincos e cordão de ouro que não foram roubados. Ela foi morta com um tiro na nuca de uma pistola 380.

Sebastian Ribeiro Coutinho
Sebastian Ribeiro Coutinho, 20 anos, foi morto com nove tiros, no município de Queimadas, Agreste paraibano, no dia 29 de junho de 2013. A vítima estava em um bar quando um grupo de pessoas, que também estavam no local, atirou nele. De acordo com depoimentos da mãe de Sebastian, a morte dele poderia estar relacionada com uma 'queima de arquivo', tendo em vista que a vítima teria descoberto o envolvimento de um político da região com o tráfico de armas e drogas.

Adriana Rodrigues
O corpo de Adriana de Paiva Rodrigues da Silva, 19 anos, foi encontrado no dia 4 de março de 2013, pendurado na grade da cela do isolamento da Penitenciária Feminina Maria Júlia Maranhão, em Mangabeira, na capital. Ela cumpria pena desde dezembro de 2011, sob a acusação de desacato e dano ao patrimônio público. Segundo depoimentos coletados pelo Conselho Estadual de Direitos Humanos (Cedh-PB), a jovem vinha sendo torturada durante mais de um ano.

Bruno Ernesto
O servidor público Bruno Ernesto do Rego de Moraes foi sequestrado e assassinado, no dia 7 fevereiro de 2012. Ele estava chegando em casa, no Jardim Cidade Universitária, em João Pessoa, quando foi abordado por bandidos. Bruno Ernesto foi rendido pelos criminosos e colocado na mala do próprio carro. O corpo da vítima foi encontrado no outro dia, no bairro de Gramame. Os bandidos levaram dinheiro e o seu notebook, onde estava, segundo depoimento de familiares, todos os arquivos com informações sobre o Jampa Digital. O caso levantou suspeitas de ter sido uma morte por encomenda, após mensagens publicadas nas redes sociais três anos depois, pela ex-primeira dama do Estado, Pâmela Bório, onde teria feito insinuações de que o crime está relacionado ao escândalo do Jampa Digital.

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Jornal da Paraíba

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