icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Protesto de Mulheres do MST interdita trecho da Avenida Epitácio Pessoa

Semob está no local, desviando o trânsito no sentido Praia-Centro através da Avenida Rio Grande do Sul. Já no sentido Centro-Praia, a orientação é utilizar a Avenida Júlia Freire. 

Publicado em 10/03/2015 às 10:51

Um protesto realizado por mulheres integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) parou durante a manhã desta terça-feira (10) o trânsito na avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa. A manifestação, que acontece desde as 10h em frente a uma agência da Caixa Econômica Federal na altura do Bairro dos Estados, faz parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres e tem como objetivo exigir que a Caixa libere recursos para a construção de casas nos assentamentos rurais.

A ação contou com a adesão de cerca de cerca de 100 pessoas e bloqueou os dois sentidos da via. Agentes da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) estão no local para guiar motoristas e pedestres. Equipes do órgão estão desviando o trânsito no sentido Praia/Centro, por meio da Avenida Rio Grande do Sul. Já no sentido Centro/Praia, a orientação é utilizar a Avenida Júlia Freire. Em toda a região, o tráfego de veículos está lento.

Desvios indicados pela Semob está causando engarrafamentos nas ruas paralelas (foto: Othacya Lopes)

A agência da Epitácio Pessoa foi ocupada e as manifestantes impediram a entrada e saída de funcionários. Houve confusão e uma das mulheres disse ter sido agredida por um dos segurança.

“Ele nos empurrou, ficou muito agressivo”, contou a agricultora Iranilda do Nascimento. “Minha situação é precária, pagava aluguel, morava dentro de um acampamento. Tenho sete filhos para criar, vivo de agricultura e não vim agredir ninguém”.

Segundo a coordenadora estadual do MST, Juliana Carneiro, cerca de 587 famílias vivem acampadas nas terras recebidas e algumas esperam há mais de cinco anos pelas obras. “Até o momento a Caixa diz que não tem recurso para contratação das unidades. Antes, eram os projetos. A gente se organizou, elaboramos o projeto e entregamos. Desde 2013. Agora a desculpa é outra”, comentou.

A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA entrou em contato às 11h desta terça-feira com a assessoria de comunicação da Caixa Econômica Federal, contudo as ligações não foram atendidas.

Protestos no Banco do Brasil
Outro grupo protestou na manhã de hoje em frente a agência do Banco do Brasil na Epitácio Pessoa. Os manifestantes, integrantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT), também exigiam a liberação de recursos pelo banco para a construção de casas.

No ano passado, membros da comissão já haviam mostrado insatisfação com a demora do pagamento, assegurado desde março de 2013, por meio do Programa Nacional de Habitação Rural. Na época, a assessoria do banco assegurou que não houve qualquer violência e que o movimento chegou de forma pacífica

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp