Protesto reúne professores, pais e alunos do Sesquicentenário

Inaê Teles

Cerca de 50 pessoas estão, na manhã desta terça-feira (12) no Palácio da Redenção na Capital para reivindicar o pagamento das gratificações dos professores do Centro Estadual de Ensino-Aprendizagem Sesquicentenário. O corte teria ocorrido em janeiro deste ano. Além dos professores, os alunos e os pais estão apoiando o movimento.

A professora Fátima Evangelista explicou que as gratificações foram concedidas em 1992, e na época era equivalente a um salário mínimo, mas ao longo dos anos o Governo teria reduzido. Hoje a gratificação é de R$ 200. “Nós não queremos o reajuste, até porque é uma questão que já está sendo resolvida com o sindicato, mas queremos as gratificações”, explicou a professora de História.

O manifestantes reivindicam uma audiência com o governador Ricardo Coutinho (PSB) e com o secretário de Educação, Afonso Scocuglia, para tratar sobre o assunto. De acordo com a professora a gratificação foi autorizada porque a carga horária dos educadores do Sesquicentenário é maior. “A escola é diferenciada, tem uma atividade pedagógica específica e bons resultados nos exames. Isto é devido ao trabalhos dos professores”.

A Assessoria da Secretaria de Estado da Educação informou que durante esta semana o secretário Afonso Scocuglia irá analisar as questões para que elas sejam solucionadas. A Assessoria não soube dizer os motivos para o corte nas gratificações dos professores.

O Centro Estadual de Ensino-Aprendizagem Sesquicentenário também recebe o auxílio de uma cooperativa formada pelos pais dos alunos.