VIDA URBANA
Protocolo do CFM estabelece regras sobre queimaduras
As duas unidades de tratamento de queimados no Estado, uma em João Pessoa e outra em Campina, precisarão se adequar ao protocolo.
Publicado em 02/10/2011 às 19:08
Preocupados com a melhoria da assistência oferecida às vítimas de queimaduras em todo o País, o Conselho Federal de Medicina (CFM) entregou ao Ministério da Saúde, no dia 6 de agosto, um protocolo de emergência com diversas regras a serem seguidas pela rede pública de saúde para reduzir riscos de complicação de quadros clínicos, bem como sequelas físicas e estéticas decorrentes desse tipo de acidente.
Referência na Paraíba na assistência a vítimas de queimaduras, as duas unidades de tratamento de queimados no Estado, uma em João Pessoa e outra em Campina, apesar de já cumprirem com as diretrizes do CRM, a primeira desde 2001 e a segunda desde maio deste ano, quando foi inaugurada no Estado, também precisarão se adequar ao protocolo, visto que nas unidades ainda existem falhas na infraestrutura.
O diretor de Fiscalização do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), Eurípedes Mendonça, aponta que, apesar da qualidade do trabalho realizado na UTQ do Hospital de Trauma de João Pessoa, os pacientes mais graves que chegam à UTQ ainda assim enfrentam problemas. De acordo com o diretor, a câmara hiperbárica, que só existe na capital, e é essencial para o tratamento de vítimas graves, sempre está quebrada. “Nunca recebemos denúncias de mau atendimento na UTQ, mas sabemos que o local ainda padece de maquinário para atender os pacientes”, disse ele, referindo-se à câmara hiperbárica.
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