VIDA URBANA
Psicólogo defende convivência familiar
Publicado em 20/12/2015 às 8:00
O psicólogo Aluízio Lopes de Brito disse que a pesquisa da UFPB confirma outras já realizadas e reafirma a necessidade da convivência e diálogo entre pais e filhos. Segundo ele, as crianças, quando contrariadas, tendem a agir de maneira impulsiva e não racional, o que se repete na vida adulta. “Isso não quer dizer que a criança vai sair por aí batendo em todo mundo, mas no momento em que for provocada deve reagir de forma negativa”, declarou.
Brito destacou ainda que, quanto mais exposta uma criança ficar a atitudes violentas, mais propensa ela ficará a ter um comportamento antissocial e agressivo, conforme demonstrou a pesquisa da UFPB. Segundo o psicólogo, pais superocupados podem se sentir aliviados quando os filhos estão jogando nos videogames, no entanto, alertou para o risco desse cenário. “É preciso ter um tempo para brincar e interagir com as crianças. O videogame, o tablet, realmente são mais práticos, mas não podem substituir o contato e a troca de afeto”, declarou.
Ainda de acordo com Brito, os pais acabam se submetendo a essa situação porque estão sempre muito ocupados. Até quando estão em casa estão ocupados. Contudo, ele defendeu a reorganização do tempo para que haja o contato entre as famílias. É nesse tempo que devem vir os estímulos às brincadeiras infantis, em substituição aos jogos eletrônicos. O que não quer dizer, segundo o psicólogo, que os pais devem tirar os videogames e os tablets das mãos das crianças, mas apenas limitar o uso e aproveitar mais o tempo na companhia um do outro.
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