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VIDA URBANA

Punição rigorosa para os 10 acusados

CPMI que apura crimes contra mulheres, realizou audiência fechada com membros do MP, Judiciário e Polícia Civil que trabalharam nas investigações.

Publicado em 14/09/2012 às 6:00


“Punição severa e com todos os rigores da lei”. Esse foi o pedido feito ontem pelos integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional que apura crimes praticados contra as mulheres no Brasil, ao analisarem o caso que ficou conhecido como a 'Barbárie de Queimadas', onde cinco mulheres foram estupradas e duas assassinadas, no mês de fevereiro deste ano, na cidade localizada no Agreste paraibano. Dez pessoas são acusadas.

A relatora da comissão, a senadora Ana Rita (PT-ES), que esteve ontem em Queimadas, assegurou que os parlamentares irão acompanhar o andamento das investigações e do processo até o seu desfecho final. “É preciso que nós tenhamos a consciência da dimensão desse crime coletivo praticado aqui. E que tenhamos a punição severa dos acusados, com todos os rigores da lei. A violência e esse tipo de barbaridade contra a mulher não podem ficar impunes”, observou a senadora.

Durante a tarde, a CPMI realizou uma audiência a portas fechadas com representantes do Ministério Público, do Judiciário e da Polícia Civil, que atuaram na apuração do crime coletivo.

Antes de iniciarem os depoimentos, porém, o encontro também foi aberto à comunidade e teve a participação de familiares e amigos da professora Isabela Pajussara e da recepcionista Michelle Domingos, assassinadas no dia 12 de fevereiro durante festa de aniversário.

Para o deputado e membro da CPMI Frorisvaldo Fier, conhecido como doutor Rosinha (PT-PR), o crime ocorrido em Queimadas deve servir de exemplo para todo o Brasil e não poderá ser esquecido. “É preciso que essa barbárie seja um exemplo para o país e um marco no combate à violência contra as mulheres. A comissão tem justamente essa missão, de não deixar que esse fato seja esquecido e com isso podermos evitar novas tragédias”, comentou.

Pela manhã, mais de 200 pessoas realizaram uma caminhada pelas principais ruas da cidade, em homenagem às vítimas do crime coletivo. “O que nós deixamos bem claro à CPMI é que queremos justiça e que esse tipo de situação não volte a acontecer com outras jovens”, assinalou a irmã de Isabela, Lizânia Monteiro.

Imagem

Jornal da Paraíba

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