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VIDA URBANA

Quase 10% da população paraibana foi infectada pelo coronavírus, aponta relatório da Saúde

Dados são do primeiro relatório do inquérito sorológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde.

Publicado em 07/12/2020 às 18:15 | Atualizado em 08/12/2020 às 14:10


                                        
                                            Quase 10% da população paraibana foi infectada pelo coronavírus, aponta relatório da Saúde
Foto: Divulgação/Secom-JP

Pelo menos 9,3% da população paraibana já foi infectada pelo novo coronavírus, segundo o primeiro relatório 'Continuar Cuidando', inquérito sorológico realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgado nesta segunda-feira (7). O levantamento considera resultados de testes para constatar o anticorpo IGG, presente em organismos que já tiveram contato com o vírus . Os dados da pesquisa foram coletados entre os dias 3 e 27 de novembro. Segundo a a SES, 4.925 pessoas foram entrevistadas e testadas.

O relatório do inquérito sorológico traz os resultados das consultas sobre os perfis socioeconômico, de higiene e de comorbidades, que os paraibanos apresentaram ao longo do levantamento, por meio da utilização de testes rápidos IGM e IGG.

A maior quantidade de registros de pessoas positivadas para coronavírus está na 1ª Macrorregião de Saúde, com 12,9%, seguida pela 2ª Macrorregião, com 4,8%, e a 3ª Macro, com 6,8%.  Com relação ao gênero, 10,5% das mulheres paraibanas já foram infectadas e 7,8% dos homens tiveram o agravo.

Com relação à faixa-etária, pessoas de 0 a 11 anos são 16,8% dos infectados; de 50 a 59 anos, 9,6%; mais de 60 anos, 8,9%. Jovens de 20 a 49 anos representam 8% do total, e de 12 a 19, cerca de 7,5%. A população que não está no mercado de trabalho, não trabalham e não procuraram por trabalho foram as que mais apresentaram anticorpo IGG, com 9% enquanto cerca de 8,9% da população que possui trabalho regular ou com horário fixo foram infectadas pelo coronavírus.

Considerando o grau de escolaridade, a pesquisa apontou que 10,4% das pessoas sem estudos ou com até o 4º ano do ensino fundamental foram infectadas pelo vírus, enquanto 8,1% tem ensino superior completo. A parte da população que ganha entre R$ 2 mil e R$ 5 mil representam 11% dos positivados; os que ganham até mil reais, 8,3%; as que ganham até R$ 5 mil, 7,4%.

A maioria dos infectados, cerca de 13,8%, nunca usaram máscara, e 10,8% nunca utilizaram álcool para higienização. Cerca de 10,3% saíram de casa entre 3 a 5 dias na semana, e 8,3% saíram de casa quase todos os dias - entre 6 e 7 anos. Ao menos 22,7% dos infectados que possuem alguma comorbidade, eram obesos; 13,9% tinham diabetes; 10,6% eram hipertensas; 10,1% possuem doenças no coração e 10,9% possuíam outras doenças.

O secretário executivo de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, ressalta que as medidas preventivas à Covid-19 devem ser mantidas, já que elas são fundamentais para evitar o contato com o vírus, enquanto a vacina não chega.

“Com esses números observamos que a produção de imunidade que não seja por meio de uma vacina, vai fazer com que nós tenhamos internações, sofrimento, mais vidas perdidas. O grande recado é que a Paraíba está com uma prevalência, pelo menos até este momento da leitura do primeiro mês da pesquisa, perto da mundial. A tarefa agora é proteção, vacina e organização dos próximos meses do nosso plano de contingenciamento”, pontua.

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Bruna Couto

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