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VIDA URBANA

Quebrando os tabus na profissão

Joselice Santos decidiu enfrentar o preconceito e se dedicar ao ofício, que por anos foi considerado 'coisa de homem.

Publicado em 05/07/2015 às 11:25 | Atualizado em 07/02/2024 às 13:17

A vestimenta pesada engana, mas basta terminar as aulas de soldagem para perceber que quem está por trás do macacão é uma mulher. A jovem Joselice Santos, 20, moradora do Alto do Mateus, em João Pessoa, decidiu enfrentar o preconceito e se dedicar ao ofício, que por anos foi considerado 'coisa de homem'. No curso de soldagem, também oferecido pelo Senai, Joselice se realiza e encontra meios de mudar sua condição social.

Apesar da pouca idade, a jovem não se acomoda. Ao contrário. Pela manhã ela faz o curso de mecânica; à tarde vai para o estágio em uma indústria na capital; e à noite frequenta as aulas do curso de segurança do trabalho. Na sala de aula tem a admiração dos colegas e tenta se superar cada dia mais. “Embora o preconceito ainda seja forte, não ligo para isso. O que eu quero mesmo é estudar e seguir carreira na área, pela qual sou apaixonada”, revelou.

Quem ministra a oficina de soldagem, da qual Joselice é aluna, é outro jovem, Daniel Félix, 23. Sua trajetória também merece destaque. Morador da comunidade João Paulo II, onde a violência também tem índices altos, Daniel buscou a capacitação profissional para ter mais oportunidades na vida. Ele entrou como aluno do Senai através do programa Jovem Aprendiz aos 18 anos. Em seguida participou da Olimpíada do Conhecimento (a nível nacional) até receber o convite inesperado para se tornar instrutor das oficinas de mecânica. “Aqui nós temos muitos exemplos de jovens que não tinham muita chance na vida e de repente encontraram meios para crescer profissionalmente. Isso faz toda a diferença, principalmente diante do cenário de violência que vivenciamos atualmente, onde os jovens que estão nas ruas têm seus direitos negados”, declarou.

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Jornal da Paraíba

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