icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Queimaduras matam 200 na Paraíba

Paraíba é o quinto estado do Nordeste com o maior número de mortes por queimaduras, segundo o Ministério da Saúde.

Publicado em 02/10/2011 às 19:08

A Paraíba é o quinto Estado do Nordeste onde foi registrado o maior número de óbitos por queimaduras. O levantamento foi feito pelo Ministério da Saúde, com dados dos anos de 1996 a 2008. No país, foram 13.735 pessoas que morreram vítimas de queimaduras com fogo e substâncias quentes. Na Paraíba, foram 200 neste mesmo período. O Estado nordestino com a maior estatística foi a Bahia com 1.752 mortes.

A maior parte das ocorrências, segundo o Ministério da Saúde, são registradas na faixa etária de até 12 anos de idade. A manipulação de líquidos superaquecidos é responsável por 37% dos acidentes. Conforme o levantamento, durante o período pesquisado, em nenhum momento a Paraíba chegou a alcançar o topo da lista. Em 1999, por exemplo, a Paraíba e o Rio Grande do Norte, registraram oito casos de óbitos por queimaduras. O número foi o segundo menor alcançado na região nordestina durante o período. Já em 2002, o Estado teve 27 vítimas fatais de queimaduras.

De acordo com o estudo, a partir do ano de 2003, o número de óbitos por queimaduras, tanto na Paraíba, quanto no restante do país foi diminuindo. Na Paraíba, os óbitos foram em média 15 ao ano, o que para os especialistas da área significa um avanço do atendimento a queimados no Estado.

De acordo com o diretor da Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, o médico Saulo Montenegro, o número de atendimento na unidade também vem diminuindo ao longo dos anos. Ele explica que o cumprimento de uma série de diretrizes no que diz respeito ao tratamento de queimaduras nas unidades especializadas e a conscientização da população para os acidentes com materiais inflamáveis, fogo e materiais e líquidos quentes tem servido para reduzir as estatísticas de óbitos no Estado.

“O fato da nossa unidade cumprir todas as exigências definidas pelo Conselho Regional de Medicina no que se refere ao atendimento à vítima de queimadura no Trauma, já denota qualidade no tratamento da lesão, o que diminui-se o risco de morte da vítima por infecção”, diz.

Por outro lado, a diretora da Unidade de Queimados do Hospital de Trauma de Campina Grande, a médica Ísis Lacerda, justifica que a boa posição da Paraíba no ranking nordestino se deu principalmente em função da transformação da unidade de Campina Grande de média para alta complexidade.

“Antes nós não podíamos tratar dos grandes queimados, que chegavam aqui. Nós só estabilizávamos o quadro e depois mandávamos para o Trauma em João Pessoa. Mas agora isso mudou. Temos dois leitos de UTI para o tratamento de queimados e agora nós mesmos tratamos essas pessoas”, conta a médica. Na unidade, no período junino, quando os acidentes com fogo aumentam em função da tradição das fogueiras, o número de atendimentos chega a 52.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp