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VIDA URBANA

Quem vive perto de escola tem medo

Moradores de bairros com colégios onde as facções atuam relatam assaltos e dizem fazer 'vista grossa'.

Publicado em 11/05/2014 às 8:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 13:01


Portas trancadas e quase nenhuma movimentação em um trecho da Avenida Tancredo Neves, onde está localizada uma escola municipal, no bairro dos Ipês, na capital. Nas proximidades da escola, o semblante de medo entre os moradores é visível e quem trabalha neste trecho da avenida sofre com ameaças de assaltos.

“Aqui é assalto direto, seja a hora que for. Já entrou aluno armado com faca e ameaçando matar o outro. Mês passado, três jovens entraram aí e levaram a moto de uma professora e assaltaram alunos. Agora, são todos adolescentes”, disse um homem que trabalha próximo à unidade de ensino, mas preferiu não se identificar.

No bairro de Cruz das Armas, a situação de quem mora próximo às escolas onde existe a violência entre alunos não é diferente. Sem ter segurança para transitar pelas ruas, muitos moradores da área evitam passar pela escola para tomar o caminho de casa. Outras pessoas preferem fazer “vista grossa” ao tráfico que ocorre, a qualquer hora do dia, nas esquinas das duas escolas afetadas no bairro.

“Tem dias que aqui é muito 'carregado' e a gente sempre vê grupinhos nas esquinas se organizando. Já vi muitas vezes alunos marcando encontros para brigar depois que saírem da escola. É uma situação complicada e tem até criança. Uma falta de educação que vem de dentro de casa mesmo”, disse um comerciante que mora próximo a uma das escolas visitadas pela reportagem.

RANGEL
Já no bairro do Rangel, os relatos de violência entre os alunos presenciados pelos educadores também ocorre com frequência.
“Aqui eles é que 'mandam' e a gente tem que ter jogo de cintura para não criar conflito”, disse uma professora que leciona em uma escola da rede municipal do bairro e, com medo, preferiu não se identificar.

Imagem

Jornal da Paraíba

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