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VIDA URBANA

Radiação ultravioleta deve atingir índice 9 na Paraíba

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o índice de radiação solar na Paraíba durante o inverno ainda é considerado alto.

Publicado em 26/06/2013 às 6:00


A incidência de radiação ultravioleta na Paraíba atingirá, em média, o índice 9 durante o período do inverno. As informações são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que classificou os índices como alto e muito alto. Mesmo com a chegada do inverno no Brasil, desde o último dia 21, na Paraíba, principalmente nas regiões do Agreste e Litoral, as temperaturas caíram um pouco e variam em torno dos 24ºC.

Com o sol forte na região, mesmo no período do inverno, é recomendável o uso de protetor e bloqueador solar durante o tempo de exposição ao sol.

Os altos índices de radiação ultravioleta registrados na Paraíba estão previstos para acontecer em toda a região Nordeste, além de parte da região Norte e Centro Oeste. De acordo com a pesquisadora do Inpe, Simone Costa, essa forte incidência de radiação é comum neste período e o que pode atenuar a situação é a presença de nebulosidade.

Durante a manhã de ontem, a Paraíba alcançou o índice cinco, considerado razoável, segundo o Inpe. “No Nordeste, os índices estão sempre acima de seis. Esse comportamento deve permanecer até o verão, quando os índices podem atingir entre 14 e 15 de radiação”, explicou a pesquisadora.

Com o perigo da radiação, quem se expõe ao Sol deve continuar com os mesmos cuidados adotados no verão. A assistente administrativo Elizabeth de Souza já foi vítima de pequenas queimaduras provocadas pela exposição excessiva aos raios solares. Para proteger a pele sempre que vai à praia, por exemplo, ela faz uso do protetor solar e já convence a filha de seis anos a fazer o mesmo.

“Não venho muito à praia, mas sempre quando a gente vem, ficamos na sombra. Quando chegamos na praia, a primeira coisa é passar o protetor. Quando a gente não passa, já noto que a pele fica mais avermelhada”, disse Elizabeth.

Os mesmos cuidados não são tomados pela aposentada Giseuda Oliveira. Apesar de fazer uso de chapéu e óculos escuros quando vem à praia, ela conta que não gosta de usar o protetor solar. “Nunca passo protetor, não gosto. Fica grudando na pele. Gosto muito de vir à praia e se pudesse viria todos os dias. Mas, só uso o chapéu e o óculos”, revela.

A falsa impressão de que a queda na temperatura durante o período do inverno dispensa o uso de protetor solar preocupa os dermatologistas. Segundo os médicos, a exposição prolongada e excessiva ao sol sem a devida proteção pode não causar danos imediatos à saúde, mas a longo prazo, além das manchas e queimaduras, há sempre o risco de provocar doenças mais sérias, como o câncer de pele.

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Jornal da Paraíba

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