Reajuste em taxa de estacionamento de aeroporto gera revolta

Do Jornal da Paraíba

As taxas referentes à diária no estacionamento no Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, em Bayeux, Grande João Pessoa, sofreram mudanças no início de dezembro do ano passado. O valor por cada 24h é de R$ 15,00 e o pagamento só pode ser efetuado em dinheiro. Após isso, o cliente tem até 25 minutos para sair do local. Isso não vem agradando aos passageiros que deixam o veículo no espaço para poder viajar.

Antes o valor da taxa por dia era de R$ 15,00, e ao passar esse tempo, as demais 24h o valor era acrescido de R$ 5,00 (totalizando para o segundo dia R$ 20,00). No entanto, caso a saída do automóvel fosse antes desse tempo, o valor para cada hora era de R$ 1,00, ou seja, se o passageiro ficasse 40 horas ele pagaria R$ 31,00. Mesmo assim, a forma de pagamento em espécie não vem agradando aos usuários do local.

Segundo Rogério Almeida, que deixou seu veículo estacionado e que não sabia do reajuste da taxa, os caixas eletrônicos do aeroporto não permitem saque no período da noite. “Quem tiver de pagar o estacionamento precisa ter reservado o dinheiro para não ser surpreendido no momento de pagar a conta”, disse.

Ele também questiona a falta de sinalização que indica se em caso de roubo a empresa prestadora do serviço no aeroporto, se responsabiliza pela segurança. “Não tem cobertura, os carros ficam expostos ao sol e à chuva”, revela.

A direção do aeroporto internacional, através do agente de serviços portuários, Marta Pinheiro, informou que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) decidiu fixar o preço porque alguns clientes reclamam que pagavam valores altos. “A determinação foi dada pela empresa para que pudessem ser feitos serviços no local”, disse. Ela também disse que quanto o pagamento à vista, foi para evitar formas diferenciadas – o que não era bom para o aeroporto.

Aquelas pessoas que apenas fazem um pequeno atendimento no local a taxa é de R$ 2,00 (por duas horas), após isso é R$ 1,00 (para cada hora). Os clientes têm uma tolerância de sete minutos, sem precisar pagar pelo uso. Segundo Marta Pinheiro esse valor está congelado há mais de dois anos. “As mudanças aconteceram apenas no pernoite dos veículos”, afirma